
27/10/2017
O maior político do mundo – VI

20/10/2017
O maior político do mundo - V
Estamos no
item 4 (quatro) da grande missão de Jesus: Libertar os oprimidos.
Excelente
providência do Espirito Santo ao ungir Jesus, pois todos nós estamos oprimidos.
Nosso maior opressor é Satanás. Como dizia Pedro ele está constantemente a nos
rodear, como o leão procura a presa para devorar (1 Pe 5,8). Deu bobeira, ele
pega. Esse terrível opressor nos gera os outros opressores que apresentam de
maneira perceptível o seu tremendo poder. Tais são os grandes empresários, os
políticos por eles corrompidos. Os políticos, por sua vez nos jogam nas costas
a opressão da miséria, da fome, do analfabetismo e da doença que culmina com a
morte.
É assim.
Esses terríveis opressores estão matando o povo, estão nos matando. E nossa
ignorância, nosso analfabetismo (sobretudo o analfabetismo político) é a grande
parceira dos opressores para nos derrubarem cada vez mais. O analfabetismo nos
deixa apáticos, realizando aquilo que o personagem da novela Velho Chico constatava: “É do silêncio do povo que nascem os
opressores”. É exatamente isso que está acontecendo no Brasil. E aqui está
ocorrendo algo de mais grave ainda: O silêncio do povo não só gera, mas também
alimenta o opressor. É aí que o negócio se torna realmente feio e quase
desesperador para quem ainda luta pela libertação do povo.
Mas é só
abrir os olhos e o entendimento e ver: Temos um grande libertador diante de
nós. É só decidirmos andar de mãos dadas com Ele: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Ou prefere andar
de mãos dadas com o Satanás que só nos oprime? Jesus disse: “Fui ungido para libertar os oprimidos” (Cf.
Lc 4, 18). Ele falou e realizou. Mas se preferimos a opressão Ele respeita
nossa decisão. E aí, haja dor, haja sofrimento!
13/10/2017
O maior politico do mundo – IV
“Eu vim para dar vista aos cegos”, acrescentou Jesus em seu discurso
de auto apresentação na sinagoga de Nazaré.
Devolver a
vista aos cegos, para Ele, não significa simplesmente sua capacidade de
recuperar cegos do ponto de vista puramente físico como no caso dos cegos de
Jericó (cf. Mt 20,29-34) mas, sobretudo, a cegueira da mente, a cegueira
espiritual que é mais grave e perigosa que a cegueira física. Foi que ela
arrancou dos lábios de Jesus esta expressão contundente contra os fariseus: “Jesus
disse então: “É para um julgamento que eu vim a este mundo: para que os que não
veem vejam, e os que veem se tornem cegos”. Ouviram isto alguns dos fariseus
que estavam com ele e perguntaram-lhe: “Por acaso também nós somos cegos?”
Respondeu-lhes Jesus: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas porque dizeis:
‘nós vemos’, vosso pecado permanece”.” (cf. Jo 9,39-41; Mt 23,16.17.33). Foi
também ela que levou Jesus a derramar lagrimas ao contemplar Jerusalém rebelde
à sua mensagem: “Chegando mais perto, Jesus viu a cidade e chorou sobre ela,
dizendo: “Ah! se ao menos neste dia tu também compreendesses como encontrar a
paz! Mas isto agora está oculto a teus olhos. Porque dias virão sobre ti em que
teus inimigos te cercarão de trincheiras, investirão contra ti e te apertarão
de todos os lados. Eles te destruirão junto com teus moradores que estiverem em
teu meio e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o
tempo da visita de Deus!” (cf. Lc 19, 41-44).
É essa
cegueira espiritual que faz muita gente prosseguir nos desmandos sexuais apesar
de saber que essa prática prejudica a si e aos seus parceiros. Mas, fecham os
olhos, fazem que não veem e prosseguem fazendo besteira. É também a cegueira
mental que leva tantos governantes deste mundo a fazerem guerra sabendo que não
é a solução. E por ai vai... Essa cegueira mental tem feito muito mal à
humanidade. Jesus veio libertar o homem dela mediante sua mensagem sanadora.
Mas o ser humano preferiu continuar em sua cegueira. Daí o desastre. Aquele que
prefere caminhar cego que se cuide, pois o resultado final vai ser terrível
para ele: condenação eterna. Não acredita nisso? Problema seu! “Quem nele crê
não é condenado. Mas, quem não crê, já está condenado, porque não creu no nome
do Filho unigênito de Deus.” (cf. Jo 3,18).
06/10/2017
O maior politico do mundo - III
Mas
o que significa estar preso? No nosso entender comum é estar retido em um
presidio, ou campo de concentração, sempre por ordem de alguém, como o vencedor
de uma guerra ou autoridade agindo em nome de uma sociedade que ela representa
no ato da punição. Noutras palavras é alguém que perdeu a liberdade ficando nas
garras do inimigo ou nas garras da lei. Em sentindo mais abrangente é alguém preso
a um tipo de situação que não condiz com a dignidade humana, tanto no aspecto
físico quanto moral da pessoa. Um exemplo típico é o dependente de vícios em
suas variadas apresentações: álcool, fumo, as drogas químicas da atualidade,
também o uso da sexualidade viciosa, por exemplo.
Muitas pessoas são verdadeiras escravas destas situações. E
quando se aprofunda mais no assunto, percebemos que a maior prisão do mundo é a
do pecado. Não adianta cobrir o sol com a peneira. O pecado é a maior prisão do
mundo. O inimigo que nos colocou nesta prisão é sua excelência o Satanás, ou
diabo, ou demônio ou nomeado com a palavra que você queira usar. É aquele que
Jesus intitulou de príncipe deste mundo (Cf. Jo 16, 11) e a ele também se
referiu quando respondeu aos fariseus por ocasião da cura daquele paralítico (Cf.
Mc 2, 1-12).
É exatamente por causa do pecado que acontecem as prisões
visíveis pelos nossos sentidos: o cidadão foi para o presídio (cadeia)
exatamente porque matou alguém, roubou alguém, estuprou alguém e tantas outras
razões que o incriminaram.
É certamente da prisão do pecado que Jesus veio nos arrancar.
“Teus pecados estão perdoados”, falou
ele na sinagoga dirigindo-se ao paralítico que pretendia a cura física. É que
ele sabia que a maior prisão não era a paralisia que o impedia de andar, mas o
pecado. Este é que era o problema maior do rapaz. O problema maior era o pecado
(Cf. Mc 2 e também Lc 13,16; Jo 5, 14).
Portanto, fugir do pecado, das garras de Satanás, é a melhor
opção para o ser humano. Jesus está à disposição para nos ajudar.
29/09/2017
O maior político do mundo – II
Logo ao
iniciar seu trabalho missionário entre nós, Jesus declarou solenemente, em
Nazaré da Galileia a que veio. Citou os cinco itens do seu trabalho conforme já
estava previsto pelo profeta Isaias: Evangelizar os pobres, anunciar a
libertação aos cativos, a recuperação da vista dos cegos, libertar os oprimidos
e proclamar um ano de graça do Senhor (Cf. Lc 4, 18-19; Is 61, 1-4).
Comento hoje o primeiro item: O
que quer Jesus dizer ao falar evangelizar
os pobres? Ele veio dizer: Animem-se, pois chegou à solução para vocês.
Para vocês, os pobres nos dois sentidos: O pobre de bens materiais e o pobre em
espirito, ou seja, aqueles que têm recursos, mas que não confiam nesses recursos;
sua confiança está exclusivamente em Deus, o Senhor. É como diz a sagrada
escritura: “Minha alma confia no Senhor” (Sl
25, 1-2); e noutra parte: “Eu ouço e
socorro [...]”.
Jesus poderia ter falado a eles
com estas palavras: Fiquem tranquilos, pois agora vocês podem morar com Deus,
vendo-o face a face no céu (Cf. 1 Cor 13, 12). E com esta salvação do espirito,
com a cura do pecado de vocês, vem também a cura da sua excessiva pobreza
material. Sim, porque a pobreza material excessiva é consequência da ganância
dos ricos, como também, em muitos casos, por falta de garra por parte dos pobres.
Dizendo de outra forma, pobreza é fruto da ganancia dos espertalhões e da preguiça
ou apatia dos pobres (Cf. Tg 5, 4; Pr 6, 9-11). É o fruto do pecado, é fruto da
desobediência a Deus que disse: “Ame o
próximo como a si mesmo” e “Com o
suor de teu rosto comerás o pão” (Cf. Mt 22, 37-39; Gn 3, 19).
Então, a primeira missão de Jesus
foi resolver esta parada: Tirar o ser humano da situação da miséria espiritual
e material.
Não perca o próximo artigo.
22/09/2017
O maior político do mundo – I
Alguém me fez uma crítica,
falando a um membro da minha família, nestes termos: “Olhe, o padre Guilherme está falando muito em política, a obrigação
dele é pregar o evangelho”.
Esperei que ele falasse o assunto dirigindo-se diretamente a
mim, mas não o fez. Então, agradecendo a sua observação, eu quero, dizer para
essa pessoa e para quem interessar possa, que ela, como eu, entende pouco de
política e de evangelização. Da minha parte, porém, o que sei vou passando aos
outros simplesmente com a intenção de ajudar.
Então veja: O que é política? No meu entender, a política pode
ser entendida sob dois aspectos. Podemos entendê-la de modo mais abrangente, de
maneira universal. Neste sentido todos nós, todo ser humano é político como já
dizia Aristóteles o famosos filosofo grego: “ O homem é um ser político”. Percebemos isso, por exemplo, na
atitude do (a) adolescente que pretendendo ir a uma festa ou cinema pede que a
mamãe consiga do papai a permissão para ir ao evento. É que ele (a) sabe que a
mamãe pelo seu jeito meigo de ser e de agir tem mais condições de conseguir o
sim do velho. É também o caso de alguém
que quer conseguir um emprego em determinada empresa e pede a mediação de uma
pessoa amiga do empresário. Isso é a política em sentido universal; é a
política comum a todo ser humano. podemos defini-la como sendo a arte de conseguir o que se quer.
Tomada em sentido mais
estrito podemos definir a política como a arte de gerir o bem comum. Veja
bem: Gerir, não se aproveitar do bem comum.
E evangelizar? Evangelizar é mostrar ao ser humano como
proceder para chegar a Deus, que é o supremo bem comum. Noutra palavra, é ensinar
ao o povo o que Jesus mandou. É Assim que entendo os dois temas.
E o que foi que Jesus nos ensinou? O que foi que ele veio
fazer neste mundo? A que veio Jesus? Eis como Ele mesmo informa: “O Espirito do Senhor (... ) me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos
cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para
proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18-19). Aí está sintetizada a
missão de Jesus neste mundo.
Já veio credenciado como o maior político ou governante do
mundo (cf. Mt 28,18). Compete a nós fazermos o que Ele fez e ordenou (cf. Mt
28,19-20).
Voltaremos
ao assunto no próximo artigo.
15/09/2017
Festa de padroeira
Mas o que é ser padroeiro ou padroeira de uma comunidade? Só para lembrar, eu afirmo que padroeiro(a)
na igreja é aquele(a) santo(a) que é a autoridade eclesiástica, juntamente com
a comunidade cristã, escolhe para ser o(a) protetor(a) da comunidade em apreço.
Pode ser o(a) padroeiro(a) de uma comunidade rural, ou de um bairro, cidade,
estado ou nação, como Nossa senhora aparecida que é a padroeira de todo o
Brasil.
Então, o(a) santo(a) escolhido(a)
fica de olho na comunidade que lhe foi confiada, para levar a Deus seus
problemas, suas necessidades, ou mesmo apresentar seus louvores ao Senhor, em
seu bonito papel de intercessor(a).
Claro que esta praxe da igreja em
confiar seu povo à proteção de um(a) santo(a) de modo algum é uma coisa aleatória,
sem a divina fundamentação bíblica. A Bíblia apresenta várias situações em que
Deus coloca anjos ou pessoas santas no encargo de tomar conta de alguém ou de
uma comunidade. Confira, por exemplo, Jó 33,23-24; Zc 1,12 e Tb 12,12-15,
textos esses que nos mostram a proteção dos anjos aos seres humanos. E Jesus
afirma categoricamente, falando sobre o respeito que devemos ter às crianças: “Cuidado para não desprezardes nenhum desses
pequenos, porque – eu vos afirmo – seus anjos no céu estão continuamente na
presença de meu Pai que está nos céus” (Mt 18,10-11). Tudo isso nos aponta
a existência do famoso “anjo da guarda”, ou seja: cada um de nós tem o seu anjo
protetor desde o início, até o final da vida. É aquele que sempre nos protege,
sempre cuida de nós. Essa crença já está presente no cristianismo desde o
início, conforme testemunhas em escritos por volta dos séculos dois e três da
era cristã. É preciso acreditar, não é gente?
Parabéns, pois, aos que formam a
diocese de Caruaru, por terem como protetora, uma mulher de tamanha envergadura.
Simplesmente, a mãe do divino Salvador (Confira Lc 1,31-32).
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