24/11/2017

Jesus em ação

Formada sua equipe, Jesus iniciou, com toda garra, o seu trabalho informando ao povo: “Chegou o Reino de Deus; convertam-se” (Cf. Mt 4,17). E foi logo dando a demonstração de sua autoridade divina: Curando os doentes de qualquer tipo de enfermidade, inclusive da possessão diabólica. E o povo gostando e dando total apoio a seu mestre, já constatando sua superioridade sobre os escribas, fariseus e doutores da lei (Cf. Mt 7, 29).
         Aí você percebe que Jesus foi logo ao cerne do problema humano: A doença.  Doença que tem sua expressão maior no pecado. De fato é o pecado que desencadeia as outras doenças. Você duvida disso? Veja o que Jesus deu a entender em dois episódios importantes: Quando lhe trouxeram um paralítico para que o curasse, Ele falou assim: Tenha confiança, filho, os teus pecados estão perdoados. Por que isso? É porque Ele sabia que a doença maior era o pecado e não a paralisia. E quando a turma começou a censurá-lo, Ele curou o rapaz também do mal físico, resolvendo assim o problema dele em sua totalidade (Cf. Mt 9, 1-7). Outro episódio interessante ocorreu com o rapaz da piscina Betesda: “Não peques mais para que não te aconteça coisa pior” (Cf. Jo 5,14).
         Esses fatos e outros narrados nas Escrituras nos mostram claramente que Deus não quer que a gente adoeça. Ninguém foi feito para viver doente. Doença é anomalia demonstrada nos comportamentos, rompimento com as leis da natureza, o que em última analise, é também pecado. É que Deus deixou suas leis tanto na Bíblia, quanto na natureza (Cf. Ex 20 e Rm 1). Quem vive de acordo com Deus e com a natureza não adoce. Isso autoriza o Dr. Jong Suk Yum a afirmar: O homem (ou a mulher), tem a obrigação de ter saúde (ABC da saúde II, 1988, pág 181). E a saúde, não esqueça, faz parte do acervo do ano de graça do Senhor (Cf. Lc 4, 19). Ano de graça esse, que desabrocha na eternidade (Ap 21,4).

         É com Jesus que a gente tem que andar, pessoal! Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho” (Cf. Jo 14,6). Não há outra opção válida para nós.

17/11/2017

Pescadores de homens

Logo após anunciar que o “Reino de Deus” estava próximo, Jesus iniciou a convocação de sua equipe para ajuda-lo no trabalho. Começou pelos irmãos Simão e André (Cf. Mt 4, 18), foi juntando a rapaziada até completar seu time. (Cf. Mt 10, 2-4; Lc 6, 14-16), são os 12 apóstolos. Doze (12) era o número das 12 tribos de Israel, denominadas com os nomes dos filhos de Jacó. Com isso Jesus mostra que o “Povo de Deus” prossegue, daí em diante na Igreja que ia fundar. Por isso se diz que a Igreja é o novo “Povo de Deus”.
            E pra que Jesus quer esses homens? Ele mesmo afirmou: “Farei de vocês pescadores de homens” (Cf. Mt 4, 19). Jesus falou no linguajar de pescador, pois eles eram pescadores. O que ele quis dizer é que os apóstolos seriam portadores da mensagem da Boa Nova da Salvação (Cf. Mt 10, 5; 28, 18-20). É como diz Lucas em Atos um, verso oito: “Recebereis a força do Espirito Santo que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia, na Samaria e até os confins da terra”.
            Então os apóstolos são pessoas que trabalham para trazer outras pessoas para os ensinamentos de Jesus. Aceitando e obedecendo esses ensinamentos, elas conseguiriam a salvação eterna. Salvação essa que consiste na morada eterna com Deus, gozando da visão face a face com Ele, como nos informa São João (Cf.1Jo 3,2). Isto e algo mais que Jesus não nos revelou (1Jo 3,2) perfazem nossa felicidade integral e eterna (Cf. Mt 25,34). Que bom!

            Um lembrete: Jesus é o único Salvador (Cf. At 4,11-12). Mas Ele quis trabalhar em equipe com os próprios homens e mulheres (Cf. Lc 8,1-3). Está aí a prova. O negócio mesmo é caminhar bem com esse Jesus. “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”, disse ele (Cf. Jo 8, 12).

10/11/2017

O Reino chegou

            “Porque está próximo o Reino dos Céus” (Cf. Mt 4,17); Reino dos céus é o mesmo Reino de Deus. É que os judeus tinham tanto respeito ao nome de Deus, ou Javé, que nem sequer ousavam pronunciá-lo.
Ao pedir, ou melhor, ordenar a conversão do povo, Jesus foi logo acrescentando:
            Quando Jesus fala que o Reino dos Céus está próximo, Ele realiza o primeiro compromisso que lhe foi passado pela unção do Espirito Santo: Evangelizar os pobres. Evangelho é a boa nova, é o reino dos Céus chegando. Noutras palavras, é a salvação da humanidade chegando. Pois Jesus diz em Lucas no capítulo dois, verso onze: “Nasceu para nós um Salvador, que é o Cristo Senhor”.

            Que significa a presença deste Salvador no mundo? Ela quer dizer que o problema do afastamento do homem de seu Criador por causa do pecado de Adão e Eva está sendo resolvido, isto é, o Reino de Deus estava sendo entregue por Cristo à humanidade, estava sendo inaugurado. E estava sendo inaugurado com as pessoas do próprio Cristo como autor deste Reino, de Maria Santíssima já concebida sem pecado, e João Batista que foi justificado ainda no seio materno. Agora o convite está aberto a toda humanidade, a todos nós. Recebendo essa força divina que nos transforma interiormente, trazendo total bem-estar, total felicidade, conseguimos a realização palpável do ano de graça do Senhor, do qual fala Jesus em Lucas quatro, verso dezenove. Correto, pois Reino de Deus, é como diz Paulo em Romanos quatorze, verso dezessete: “É justiça, paz e alegria no Espirito Santo”. Ah, se o brasileiro cresse, aceitasse e vivenciasse este Reino! Que paz, que alegria, que felicidade teríamos neste país!

03/11/2017

O maior político do mundo – VII

            “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Cf. Mt 4,17).
Depois de anunciar, em Nazaré, seu programa de vida (Cf. Lc 4, 18-19), Jesus começou, sem perda de tempo, a pôr em prática o mencionado projeto: pregar o evangelho aos pobres. Lembro que o pobre ao qual Jesus direciona sua palavra não é, propriamente, o que tem dificuldades financeiras, mas aquele que, tendo ou não tendo dinheiro, se coloca na posição humilde de quem depende inteiramente de Deus; é aquele que está citado em Is 66,2 e Sf 3,12. E o primeiro recado que Ele passou para seus ouvintes foi:
            Aí está: Nesta primeira cartada, Jesus já apresenta a solução para o mundo inteiro. Se todos se convertem, desaparece toda a aflição da humanidade. Esta palavra é a luz que deve conduzir o ser humano (Cf. Sl 19,105). Veja bem: Esta é palavra de Deus, do Deus que tudo sabe. Ou você acha que tem gente mais sábia do que Deus? Tem? Existe em qualquer área do conhecimento quem saiba mais do que Deus? Se existe, traga-me, por favor, para eu conhece-lo. Com certeza vou rir da cara dele.
            Converter-se é sair de uma vida moralmente errada para uma vida correta. É caminhar de acordo com a orientação de Jesus que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (Cf. Jo 14,6). Os políticos convertidos com certeza diminuiriam o salário deles e aumentariam, de maneira adequada, o salário do povo. Aliás, eu estou dizendo bobagem: Pois o povo é que é o patrão dos políticos, por isso o povo é que deveria, como patrão, determinar o salário do político e de si mesmo. É preciso mesmo inverter os papéis. Quando chegaremos a isso?

            Por essa pequena reflexão já fica definitivamente demonstrado: Jesus foi e é o maior político do mundo.

27/10/2017

O maior político do mundo – VI

            “O espirito me ungiu para (...) proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 18). Que significa isso? Um ano de graças do Senhor quer dizer para nós que, uma vez acontecido tudo o que foi anunciado anteriormente, Deus fornece um tempo de total bonança. Ele escancara o coração dele para entregar tudo o que é bom para nós: Desde a graça santificante que implica o perdão de nossos pecados e a presença dele em nós, dando a força necessária para realizarmos de maneira plena tudo aquilo que Ele programou para cada um de nós. É mesmo um tempo de abundância total, um tempo de graças. A expressão “ano” na Bíblia Sagrada quer dizer isso: Um período de tempo suficiente para a realização do que Deus proclamou. Um dia para Deus, diz a Sagrada Escritura, é como mil anos (Cf. 2 Pd 3,8). Naturalmente para nós que vivemos a última etapa da história da salvação (cf. 1Jo 2,18), esse ano de graças do Senhor vai até o final dos tempos, quando se consumará a história da salvação selada pelo juízo final, que Jesus proclamará solenemente numa demonstração pública de sua vitória sobre as forças do mal (Cf. Mt 25, 31-46 e 2 Tes 2, 3-8). Aí sim, o ano da graça do Senhor desabrocha na eternidade, onde viveremos para sempre em plena felicidade, no convívio direto com Jesus, vendo-o tal como Ele é (Cf. 1 Jo 3,2).
Chegamos, finalmente, ao 6° (sexto) e último item da programação da ação de Jesus neste mundo, passada mediante a unção do Espirito Santo.

20/10/2017

O maior político do mundo - V

           
Estamos no item 4 (quatro) da grande missão de Jesus: Libertar os oprimidos.
            Excelente providência do Espirito Santo ao ungir Jesus, pois todos nós estamos oprimidos. Nosso maior opressor é Satanás. Como dizia Pedro ele está constantemente a nos rodear, como o leão procura a presa para devorar (1 Pe 5,8). Deu bobeira, ele pega. Esse terrível opressor nos gera os outros opressores que apresentam de maneira perceptível o seu tremendo poder. Tais são os grandes empresários, os políticos por eles corrompidos. Os políticos, por sua vez nos jogam nas costas a opressão da miséria, da fome, do analfabetismo e da doença que culmina com a morte.
            É assim. Esses terríveis opressores estão matando o povo, estão nos matando. E nossa ignorância, nosso analfabetismo (sobretudo o analfabetismo político) é a grande parceira dos opressores para nos derrubarem cada vez mais. O analfabetismo nos deixa apáticos, realizando aquilo que o personagem da novela Velho Chico constatava: “É do silêncio do povo que nascem os opressores”. É exatamente isso que está acontecendo no Brasil. E aqui está ocorrendo algo de mais grave ainda: O silêncio do povo não só gera, mas também alimenta o opressor. É aí que o negócio se torna realmente feio e quase desesperador para quem ainda luta pela libertação do povo.

            Mas é só abrir os olhos e o entendimento e ver: Temos um grande libertador diante de nós. É só decidirmos andar de mãos dadas com Ele: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Ou prefere andar de mãos dadas com o Satanás que só nos oprime? Jesus disse: “Fui ungido para libertar os oprimidos” (Cf. Lc 4, 18). Ele falou e realizou. Mas se preferimos a opressão Ele respeita nossa decisão. E aí, haja dor, haja sofrimento!

13/10/2017

O maior politico do mundo – IV

Eu vim para dar vista aos cegos”, acrescentou Jesus em seu discurso de auto apresentação na sinagoga de Nazaré.
            Devolver a vista aos cegos, para Ele, não significa simplesmente sua capacidade de recuperar cegos do ponto de vista puramente físico como no caso dos cegos de Jericó (cf. Mt 20,29-34) mas, sobretudo, a cegueira da mente, a cegueira espiritual que é mais grave e perigosa que a cegueira física. Foi que ela arrancou dos lábios de Jesus esta expressão contundente contra os fariseus: “Jesus disse então: “É para um julgamento que eu vim a este mundo: para que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos”. Ouviram isto alguns dos fariseus que estavam com ele e perguntaram-lhe: “Por acaso também nós somos cegos?” Respondeu-lhes Jesus: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas porque dizeis: ‘nós vemos’, vosso pecado permanece”.” (cf. Jo 9,39-41; Mt 23,16.17.33). Foi também ela que levou Jesus a derramar lagrimas ao contemplar Jerusalém rebelde à sua mensagem: “Chegando mais perto, Jesus viu a cidade e chorou sobre ela, dizendo: “Ah! se ao menos neste dia tu também compreendesses como encontrar a paz! Mas isto agora está oculto a teus olhos. Porque dias virão sobre ti em que teus inimigos te cercarão de trincheiras, investirão contra ti e te apertarão de todos os lados. Eles te destruirão junto com teus moradores que estiverem em teu meio e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo da visita de Deus!” (cf. Lc 19, 41-44).
            É essa cegueira espiritual que faz muita gente prosseguir nos desmandos sexuais apesar de saber que essa prática prejudica a si e aos seus parceiros. Mas, fecham os olhos, fazem que não veem e prosseguem fazendo besteira. É também a cegueira mental que leva tantos governantes deste mundo a fazerem guerra sabendo que não é a solução. E por ai vai... Essa cegueira mental tem feito muito mal à humanidade. Jesus veio libertar o homem dela mediante sua mensagem sanadora. Mas o ser humano preferiu continuar em sua cegueira. Daí o desastre. Aquele que prefere caminhar cego que se cuide, pois o resultado final vai ser terrível para ele: condenação eterna. Não acredita nisso? Problema seu! “Quem nele crê não é condenado. Mas, quem não crê, já está condenado, porque não creu no nome do Filho unigênito de Deus.” (cf. Jo 3,18).