28/10/2016

As quatro leis

Todo grupo humano precisa de leis, regulamento para bem viver. É para que os interesses individuais não prejudiquem os direitos do grupo. Mas é preciso também que os interesses do grupo não esmaguem ou anulem os direitos do individuo. Tudo tem que correr em perfeita harmonia. O bem-estar de todos deve ser garantido. Quer individualmente, quer coletivamente.
A lei entra em função deste bem-estar individual e coletivo.
Na organização da vida social do nosso povo o território nacional se divide em municípios, estados e federação. Na organização administrativa dessa realidade o município tem sua lei (a lei orgânica municipal), o estado tem sua lei, a federação tem sua lei. A lei municipal não pode entrar em contradição com a lei estadual e a lei estadual não pode contradizer a lei federal. Só que, a lei federal está em contradição com a lei maior: a lei divina.
Por isso o desastre nacional em que se encontra o país. É que estão trabalhando contra Deus.
Ora só Deus é a suprema Sabedoria, a suprema Força, o Amor e a Competência em plenitude. Aí de quem caminha contra Ele (cf. Sab 6,5-6). Legislar uma nação em contradição com a lei dele é simplesmente fracasso para o governante e sofrimento para os governados. Este é, exatamente o retrato do Brasil de hoje: “Um país onde uma elite sem Deus é quem domina” diz Flávio José. Um país assim acrescenta o cantor “não é com certeza o meu país.” Será que existe um brasileiro que quer um Brasil assim? Que pena! Um país assim não é também o meu país. O país que eu quero e o povo quer é assim: “justo, honesto, com trabalho para todos, sem violência, onde todos são felizes, onde o povo exerça a soberania em plenitude, onde todos tenham acesso ao estudo, onde Deus é amado e respeitado acima de tudo, onde todos se queiram bem, onde há cidadania plena sem exclusão, com respeito e zelo pela natureza, com assistência médica eficaz para todos.”

 É esse o país que eu quero e tenho certeza que você quer também. Vamos construí-lo? 

21/10/2016

Um bom exemplo

           
Chegando a Petrolândia-PE, onde fui passar alguns dias de férias logo após as eleições do primeiro turno, encontrei uma informação quase inusitada. Falo assim porque não sei se já houve fato semelhante em outros municípios brasileiros. A informação foi esta: o prefeito eleito em nossa cidade não gastou nada absolutamente nada em compra de votos. Não comprou votos e não prometeu favores a ninguém. Simplesmente pediu uma chance para melhor servir ao povo. Peço que confie em mim, dizia ele; meu desejo é servir.
            Esta informação me foi dada por várias pessoas insuspeitas. Não tenho mesmo como duvidar.
            Então, Caruaru e outras cidades do Brasil onde vai haver o segundo turno, por que não imitar Petrolândia? Nós não queremos um Brasil melhor? Um Brasil progressista que caminhe dentro dos parâmetros da verdade e da justiça?  Então, temos que dar o primeiro passo. É começar fazendo certinho em nosso município. Desperta, Caruaru! Nosso destino está em nossas mãos. Diga não ao comprador (a) de votos. É preciso agir com absoluta responsabilidade.