26/04/2019

A ordem de Jesus


Acabamos de celebrar a páscoa. E aí, estamos fazendo o que Ele mandou? Lembra-se do que Ele ordenou? “Isto vos mando: Que ameis uns aos outros” (Jo 15,17). Será que Jesus tinha razão para exigir isso de nós? Tá na cara. Um homem que entregou a vida até a ultima gota de sangue (cf. Jo 19,32-34) pendurado numa cruz pela salvação da humanidade exclusivamente por amor tem motivo de sobra para exigir a reciprocidade. É aquilo que o povo diz: “amor com amor se paga”. E olhe lá que Jesus não era e nem é um simples homem. Jesus é Deus (cf. Jo 1,1-15). Portanto Ele tinha uma dupla força para nos exigir o amor mútuo: A força do Homem-Deus.
            Só o amor resolve o problema da convivência humana; bala, faca, brabeza não tá com nada.

12/04/2019

Projeto “Presídio – Escola e recuperação Social”



Projeto “Presídio – Escola e recuperação Social”


Sugestão aos políticos:

Acabar a violência é o grande sonho do povo brasileiro. Mas os políticos não estão sabendo (ou querendo) manipular o instrumental correto para o tal objetivo. Por sua vez a sociedade também fica perdida sem saber o que fazer. O povo está quase entrando em desespero.

            Trago então esta sugestão para os nossos governantes. Creio que esta sugestão levada a sério e executada em sua totalidade é a verdadeira solução para o problema.
            Veja o que proponho.


·         Considerando que a violência no Brasil tornou-se intolerável (extrapolou todos os limites).

·         Considerando que o cidadão Brasileiro nem está mais podendo trabalhar por conta dessa violência (Ex: O cidadão trabalha o dia inteiro vendendo pipoca ou frutas ou qualquer outra coisa e, na hora de ir para casa, o bandido chega com arma em punho e lhe ordena: “Me passe o apurado do dia”. Ou ainda: A pessoa faz economia por muito tempo, compra um carrinho a prestação e, ao sair da garagem pela manhã, o bandido encosta com arma na mão e diz: “Me dê à chave e desça; vou levar o carro”. E o(a) coitado(a) vai continuar pagando as prestações do carro que não é mais seu. Na zona rural nem criar galinha se pode mais: o ladrão leva tudo). E assim por diante.

·         Considerando o tremendo prejuízo que os delinquentes causam à nação (não é brincadeira manter uma população carcerária envolvendo o número de pessoas equivalente à população de uma cidade como Campina Grande: 695 mil presos), população esta que não produz nada ou quase nada pelo trabalho. Isso sem falar das despesas com médicos, hospitais e remédios que o governo faz por causa das vítimas que esses marginais produzem.

·         Considerando que o cidadão não pode mais sentar-se na calçada de sua casa, para um agradável bate papo em família; e também não pode mais passear pela cidade, sentar nas praças e curtir o gostoso tempo de boas e divertidas conversas com os amigos, pois os ladrões encostam logo para aprontar.

Considerando tudo isso e algo mais que não citei, resolvi apresentar este projeto ao politico que tope empunhar esta bandeira de paz em favor da sociedade.

Eis a ideia:

1 – Conseguir, na zona rural, um ou mais terreno de grande dimensão.

2 – Cercar esse terreno com cerca elétrica de alta voltagem (se alguém se aproximar dela à distância de um metro, morre eletrocutado (a)).

3 – Dentro do terreno separar área para agropecuária e área residencial.

4 – Separar área para trabalhos manuais e área para o lazer.

5 – Deixar espaço para atendimento médico, jurídico, policial, assistência religiosa, escola profissionalizante e escola para alfabetização ou aperfeiçoamento dos conhecimentos literários e numéricos, área para enfermaria.

6 – Na área residencial, construção de pequenas casas para os internos.

7 – Para esse ambiente deve ser encaminhado qualquer tipo de malfeitor: assassino, ladrão, estuprador, etc.



Trata-se de um internato com o objetivo de recuperar nossos irmãos delinquentes, tanto do ponto de vista da saúde como da socialização.

Lá eles terão:

– Trabalho (o que pode ser também fora do recinto, em outro ambiente).  

– Assistência médica com especial enfoque no psicólogo e no psiquiatra, (eu entendo que todo esse pessoal é doente do seu emocional). Eles precisam superar o desajuste.
    
– Pregação da palavra de Deus, levada por lideranças das várias denominações religiosas que se proponham a isso. Religião é indispensável, pois só Deus é capaz de modificar o coração das pessoas. Sem Ele, nada feito. Não adianta insistir.

– Cursos profissionalizantes.

– Escola para aprender a ler ou crescer nos seus conhecimentos literários e nos números.

– Todos deverão trabalhar para manter sua sobrevivência e garantir o sustento de sua família. Nada de moleza! (E há muitas possibilidades de o governo criar frentes de trabalho). Comer de graça é só para gente inválida. É como diz São Paulo: “Quem não quiser trabalhar, também não coma” (2 Ts 3, 10).

– Área de lazer.

Toda pessoa que for surpreendida fazendo qualquer tipo de crime, será conduzida para esse internato.
Podem receber visitas de familiares de maneira programada e bem controlada
Condição para sair do internato é: conversão ao bem. É a pessoa decidir ser gente de bem. Enquanto o interno estiver com sentimento de vingança ou com a ideia de voltar a praticar o mal, essa pessoa continuará interna. Pode morrer de velho lá, não tem problema. Só sai de lá quando decidir, realmente, a mudar de vida, mudar seu caráter.

O politico que assumir este projeto saiba que o projeto é seu, não é meu.
Creio que o governante que fizer isso acontecer jamais perderá eleição na sua cidade, estado ou mesmo no País.

Como se pode ver, trata-se de uma questão de mudança de foco: “Ao invés de ódio, amor; ao invés de punição, educação; ao invés de prisão, escola; ao invés de ociosidade, trabalho”.

Tudo isso, evidentemente, só pode funcionar bem mediante um adequado e competente policiamento.

05/04/2019

Solução Para a Violência?

Comentando meu artigo intitulado “A propósito de Suzano”, um amigo se saiu com essa expressão: “A única solução (para a violência) está contida no único lugar que, diga-se de passagem, está afundando junto com o país: A família. Brasil tá um país mal educado e muito violento. Quem educa é a família e presídio nenhum vai conseguir consertar aquele que não tem nenhum apreço pela vida.”
É isso aí; o amigo colocou o dedo exatamente na chaga. Família ruim, mal constituída e mal vivida não gera filho sadio e equilibrado. 
Só um casal sadio em todo o seu ser é capaz de colaborar para a criação de uma sociedade sadia, pacífica e feliz.
Lamentavelmente nossas famílias estão mesmo em decadência.
Cabe aos nossos governantes sair da grande letargia em que se encontram na alimentação do erro e, voltar-se para o bem seguindo destemidamente na construção do mesmo. As famílias voltam à boa qualidade possibilitando, assim, a tão sonhada paz.
É o que Jesus ensinou: “Fazei aos outros tudo aquilo que quereis que eles vos façam” (Mt 7,2). Ninguém é mais inteligente do que Ele.