19/08/2020

Política

Quanta besteira estamos fazendo por causa de política!

           Pelo amor de Deus, gente!

           Gente que perde amigos, pessoas que se intriga, enfim, pessoas que criam um clima desagradável dentro de casa, ou até que chegam a matar por causa do candidato “A” ou “B”!  

          Gente, isso não é atitude inteligente! Nem mesmo atitude responsável. Vamos pensar melhor, vamos agir de maneira correta. Vamos ter atitude adulta, responsável, cristã! Vamos agir com amor! É o amor que resolve qualquer parada.

            Afinal de contas o que é política? Da parte do candidato é a arte de conquistar seu eleitor: para conseguir o voto, ou seja, que lhe dê a preferência.

          Da parte do eleitor é procurar escolher bem quem governará ou lesgislará no País, no Estado ou no Município. Noutras palavras é como você escolher um bom trabalhador para sua roça, um bom pedreiro para ajeitar sua casa, um bom trabalhador para sua empresa etc.

         Note bem: os políticos que nos pedem voto são simplesmente pessoas que estão nos pedindo emprego. O esforço que fazem para serem reeleitos é para não perderem o emprego. Na verdade poucos são os que estão interessados em cuidar do bem comum, do bem do povo. Interessados mesmo é no excelente salário que esperam receber. E que salário bom gente! Compare o salário do deputado ou senador com o seu. E ainda mais têm muitos privilégios que só Deus acode.

          Olhe bem, política é vocação e não profissão. Política é a grande vocação para servir bem ao povo. Os eleitos devem usar bem o dinheiro que o povo coloca à disposição de todos através dos impostos que pagamos ao comprarmos qualquer coisa. Político que só vem à busca do dinheiro não serve pra nós.

        Então você, meu irmão, procure ver qual é o melhor candidato e o escolha para ser seu trabalhador, o bom trabalhador para o povo.

        Se você perceber que o seu candidato não trabalhou bem, troque-o por outro na próxima eleição. E tem outra: você não está obrigado a dizer em quem votou não.

06/08/2020

Grandes ricos, grande miséria!

Reparando bem o desenrolar técnico deste mundo dá pra vislumbrar o futuro da humanidade: simplesmente humanos destruindo humanos. 
          Pensemos um pouco: A fábrica tinha 100 operários. O proprietário adquiriu uma máquina que produz igualmente aos 100 operários ou até mais que isso. Que faz o patrão? Dispensa 96 trabalhadores e deixa só quatro para se revezarem no ligar e desligar da potente máquina. 
        Surge automaticamente a pergunta: como vão viver os 96 ex-trabalhadores se a máquina tomou o emprego deles? As máquinas já ocupam o lugar de centenas de ex-funcionários. Já existem caminhões que apanham e descarregam o lixo sem precisar do trabalhador braçal, e assim por diante. Imaginem vocês, aviões conduzidos por robô que pilota o avião, caixas automáticas para fornecerem as refeições e assim por diante. Robores para fazerem papel de vigilantes...  
        Você pode dizer: isso é muito bom, isso é progresso! E eu pergunto: Progresso matando o povo de fome? Afinal de contas o trabalho é para servir a quem?
         O progresso em tal escala seria perfeito se houvesse partilha, assim o lucro da máquina que produz por 100 homens fosse dividido para os cem e não apenas para o patrão e os quatro funcionários restantes, como o exemplo que citei anteriormente. Aí sim, tudo dava certo, pois todos seriam servidos.
         Essa é a orientação que encontramos na palavra de Deus: “Os cristãos tinham tudo em comum. Não havia necessitados entre eles”(Cf. At 2:37-47). Se preferir pode escrever a palavra pessoas no lugar de cristãos; a ideia permanece a mesma. Agindo assim, a vida humana flui de maneira muito mais agradável.

04/08/2020

Festa sem festa

Hoje, ainda vivenciando a oitava, quero falar da data de aniversário de Caruaru.  O locutor Edmilson Souza costuma despedir-se do seu público ouvinte do “Você faz o programa”, da Rádio Cultura de Caruaru com a expressão: “Adeus Caruaru, terra dos meus amores”. 
         Acho que posso imitar a expressão de Edmilson dizendo: “Salve, Caruaru, terra dos meus sonhos!” Digo isso porque no tempo em que eu era seminarista em Pesqueira, chegou conduzido por seus pais o garoto de nome Tarcísio para estudar com a gente na esperança de um dia se tornar sacerdote. O Sr. Quirino, pai do Tarcísio, vinha com a esposa frequentemente visitar o garoto que, por sinal, era filho único. Pois bem, o casal tratava seu filho com tanto carinho, com tanta delicadeza e se comunicava com os outros seminaristas que os rodeassem com tanta simpatia que me suscitaram na mente e no coração esta ideia: Caruaru é terra de gente educada, de gente fina. Deve ser muito bom morar lá. Esta ideia ficou rolando no meu pensamento até que um dia, Dom Augusto Carvalho bispo eleito de Caruaru, me perguntou se eu aceitaria vir para a Diocese de Caruaru para aumentar o número de seminaristas e, automaticamente, chegando ao sacerdócio, ser mais padre no Clero Diocesano. Não pensei duas vezes, aceitei o convite e saí da Diocese de Pesqueira para a de Caruaru. Hoje ainda estou por aqui na qualidade de pároco emérito da Paróquia de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
        Mas veja o que aconteceu favorecendo o meu enraizamento na Cidade de Caruaru. Minha cidade natal, Petrolândia, em virtude da construção da barragem para construir a Usina Luiz Gonzaga, foi submergida pelas águas do Rio São Francisco. A ordem dada pela autoridade para o povo sair da cidade foi no dia 6 de março de 1988. Parece que os vereadores de Caruaru adivinharam  e me fizeram filho desta cidade no dia seguinte: 7 de março de 1988. Perdi minha cidade de nascimento e ganhei uma cidade de coração. Sou oficialmente filho de Caruaru desde 1988. Obrigado ao Sr. Antônio Silva autor, na época, da propositura na Câmara em favor da minha cidadania. 
        Que coisa interessante, não é gente?
        Pensei em morar em Caruaru e aconteceu.
        Isso comprova a tese de que o pensamento é força realizadora. Portanto procuremos só pensar o que é bom: bom para nós e bom para os outros. Isso é lei do psiquismo, é a lei da mente, gente.
        Então, como filho de Caruaru, fiz a festa de aniversário da cidade, do jeito que podia ser como fizeram os outros conterrâneos por conta do Covid-19: na minha casa dentro, do meu coração. 
        Viva Caruaru, terra dos meus sonhos. Sonhos, a  cidade que Deus me deu!
Parabéns Caruaru, muito carinho pra você!

02/08/2020

Tentando esclarecer (final)

 
...Hoje não fecheis o vosso coração. (Cf. Hb 3,7-11)
          Por vezes eu fico pensando: quando será que eu, você, nós vamos deixar de sermos ruins? Quando iremos caprichar em focar o melhor? O que é melhor, o bom ou ruim? Fico a pensar: nossa ânsia de bem-estar aponta na direção do bem. Mas muitas vezes ocorre conosco aquilo que São Paulo cita em sua carta aos Romanos no capítulo 7,14-20. : “Não faço o bem que quero , mas pratico o mal que não quero”.
          Por aí se percebe que há algo desajustado dentro de nós. E isso explica o fato de alguém ter o prazer de ver e conviver com uma esposa e filhos felizes, sorridentes, alegres e, no entanto, optar por alcoolismo que quase por encanto destrói a alegria de todo mundo em casa, na vizinhança e em familiares em geral. Brincadeira, não é gente?
Trocar a casa alegre, feliz de uma esposa e filhos por uma casa triste, amargurada e amedrontada. 
         Por que acontece isso? É o mistério do mal que a teologia denomina pecado original. Queiram ou não queiram ele aí está.
         E qual a solução para isso? Jesus já indicou: Convertei-vos e crede no evangelho. Ou seja: focalize a sua caminhada na vida, no esforço de arrancar de dentro de você essa desgraça que se chama pecado. 
        O evangelho de Jesus é a Luz que aponta o caminho (Cf. Jo 8:12). Oração, vigilância e os sacramentos são o combustível que lhe garantem o sucesso da caminhada (Cf. Mt 26:41). Se todo mundo fizer isso, o mundo se tornará um verdadeiro paraíso. Afinal de contas só o amor resolve essa parada. 
       Quem ama não machuca o irmão. (Cf. 1Cor 13)