22/02/2019

Jesus nosso mestre e modelo

Da cura do leproso executada por Jesus e narrada por são Mateus (8,2-9) eu aprendi três coisas principais: primeira o modo de se relacionar com Jesus.  O leproso ajoelhou-se humildemente e disse: “Senhor, se quereis podeis curar-me.” Nada de arrogância presunçosa. Assim deve ser a nossa oração: fé e confiança absoluta sabendo-se que Jesus tem poder absoluto sobre tudo e que devemos sempre nos conformar com sua santa vontade. Portanto, fé e submissão filial e total a Jesus é fundamental para nosso sucesso em qualquer área da vida.
            Segunda lição é: Jesus valoriza a instituição religiosa: “Vai, disse Ele ao homem curado, apresentar-te ao sacerdote e faze a oferta que Moisés determinou para lhes servir de testemunha.” Era preciso o aval do sacerdote para poder ser oficialmente reconhecido e como um homem limpo, ser restituído ao convívio da comunidade.
Como bom judeu que era, Jesus sempre obedecia a orientação religiosa do seu povo. Boa lição para os que hoje se omite de ir à igreja alegando que isso é besteira, é coisa do passado. Nosso Mestre ensina diferente. 

15/02/2019

Que coisa bonita!


A Bíblia conta que, depois do batizado, Jesus foi conduzido ao deserto para ser tentado. O demônio se aproxima e, vendo que Jesus sentia fome, desafiou-o a mudar pedras em pães, numa demonstração de que era Filho de Deus. Jesus respondeu que a palavra de Deus era mais importante e que ela é suficiente para nosso alimento. Mas o demônio não se dá por vencido e, citando a Bíblia de maneira sofística, propõe a Jesus pular da parte mais alta do templo porque, dizia ele, os anjos o aparariam, não o deixando se machucar. Jesus respondeu, citando a Bíblia de maneira correta, que não convinha fazer aquilo porque seria tentar a Deus. Aí o diabo, de maneira atrevida, propõe que Jesus o adore, prometendo as riquezas deste mundo. Jesus, de maneira educada, mas com firmeza, mandou o diabo ir embora, informando-lhe que somente a Deus se deve adorar. Aí o tentador colocou o rabinho entre as pernas e se mandou; e os anjos se aproximaram para servir Jesus. Que bonito, hein gente! (veja a história completa em Mateus, capítulo quatro, do versículo um a onze).
         Mas você prestou atenção ao que Jesus fez? Vendo que as propostas apresentadas por Satanás não eram do agrado de Deus, rejeitou a todas. Bela lição para nós: rejeitar, em nossa caminhada por este mundo, tudo aquilo que contraria a vontade de Deus. Devemos viver como Jesus viveu. Ele só fazia aquilo que era do agrado de seu Pai (cf. Jo 8,29). Essa é a única maneira de ser feliz.

08/02/2019

Como ser feliz assim?


Como ser feliz assim?

     
Padre Zezinho em uma linda canção “Amar como Jesus amou” , respondeu muito bem à criança que lhe perguntou: o que é preciso para ser feliz? O padre falou que era preciso viver como Jesus viveu.
     E como foi que Jesus viveu? A Bíblia responde: era submisso a seus pais e ia crescendo em idade, sabedoria e graça (Lc 2,51-52). Viver assim é viver bem consigo mesmo, com Deus e com as pessoas da sociedade.
     Agora, olhemos como vive a criançada e a juventude de nosso tempo: na grande maioria rebeldes, grosseiros, desobedientes aos pais, rebeldes em relação à Deus: não cumprem seus mandamentos, não vivenciam a fé.
     Aí com ser feliz deste jeito? Fazendo exatamente o inverso do que Jesus ensina?  Gente que cresce com o físico já comprometido por falta de cuidado com a alimentação e modo de viver inadequado, falta de sabedoria por falta de leitura da palavra de Deus, falta da graça santificante por conta da entrega cada vez mais aos prazeres carnais, do orgulho e coisas similares que contrariam a vontade do Criador.
    Somos uma sociedade fracassada por não vivermos como Jesus viveu. Estou certo?

01/02/2019

Amado e do agrado



Conta são Mateus que na hora em que Jesus foi batizado, Deus assim falou: “Este é meu filho amado, de quem eu me agrado” (cf. Mt 3,17). Coisa boa não é? É gostoso ouvir isso de um Pai. Como Jesus se sentiu feliz naquele momento!
Pensemos um pouco: Por que Jesus foi declarado solenemente ser do agrado do Pai? É porque sempre caprichou em fazer a vontade D’Ele. Tudo que fazia era do agrado do seu Pai. Dizia ele: “Eu desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou”(Cf. Jo 6,38).
E na hora decisiva da vida, depois de orar ao Pai para, se possível, afastar dele aquele sofrimento (o sofrimento da paixão e morte de cruz), ele concluiu a oração dizendo: “Não aconteça como eu quero, mas como vós quereis” (cf. Mt 26,39). Foi sempre assim.
Desde a infância colocava o Pai em primeiro lugar, conforme constatamos na passagem do desencontro da família ao regressar de Jerusalém. Ele respondeu aos pais que o reencontraram no templo: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” (cf. Lc 2,49). Veja também (cf. Lc 2, 51).
Então? Era assim que Jesus fazia. E vivia muito feliz.
A essas alturas já podemos detectar a chaga desta humanidade: Deixamos de obedecer ao Pai, abandonamos as ordens de nosso Pai celeste.
E Jesus deixou bem claro... “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (cf. Mt 7,21).
E agora?