31/03/2017

Um convite para você

            

Você topa se empenhar para resolver o seu problema e o problema do povo? Topa? Então você tem um companheiro de luta: sou eu. Mas precisamos de mais gente; de muita gente.
            Vamos pensar um pouco. Todos estamos a lastimar a situação lamentável em que os políticos brasileiros nos jogaram. E nos revoltamos porque eles criaram o problema e não se dispõem a concertar o desmantelo econômico que geraram. Eles que ganham muito dinheiro (nem sei dizer se ganham ou se roubam). Eles que criaram o elefante, que digiram. Mas não, jogam é pra cima de nós que ganhamos pouco exatamente porque eles tiraram e continuam tirando dinheiro demais dos cofres da nação.
            E nós, o que fazemos? Começamos a fazer protestos, a fazer passeatas, a queimar pneus, até a incendiar ônibus e danificar prédios públicos. Gente, quem paga o ônibus queimado e o patrimônio público danificado somos nós o povo. É bobagem o quebra-quebra ou queima-queima. Tudo sobra para o povo e até para aquele que queimou o trem. Não dá em nada a não ser mais sofrimento pra nós. E outra: os políticos nem estão ai. Dão um palavreado bonito de satisfação ao povo e pronto. Voltam a pensar como continuar enganando o povo e que tipo de pronunciamento esfarrapado vão dar para o próximo impasse.
            Gente, o politico é um cara cínico. Quanto mais palavrão disserem com ele tanto melhor. Palavrão e outros desaforos para ele é elogio.
            Então o que é que pode resolver o problema do relacionamento politico x sociedade? Como resolver a parada? A meu ver, só há uma solução: mexer no ponto fraco deles. E onde está o pronto fraco deles? É na urna; é no veredictum da urna no final da tarde do dia das eleições. Ai está o ponto fraco do politico. Concorda? Eu tenho informação a cerca de políticos que contratam cardiologistas para ficar ao seu lado enquanto apuram os votos. E tomam ate calmante durante esse espaço de tempo. É assim. Estão com medo de perder a eleição. O politico só tem medo disso. O resto leva no peito.
            E ai? Como atingir o ponto fraco dos homens? No meu entender só há um jeito: a união do povo. É como diz aquele velho provérbio: “Um povo unido nunca será vencido”.  
Mas como unir o povo? O que fazer? Temos à nossa disposição, hoje, um instrumento espetacular que se chama redes sociais. A internet é fantástica. Tiro o chapéu para quem a inventou. Então vamos aproveitar esses recursos fantásticos (rádio, televisão, computador, telefone e outros) para nos unirmos. A televisão não reúne o Brasil inteiro em torno de uma novela? Por que nós não nos unimos em torno do amor?
Mas quem vai encabeçar isso? Quem vai dá o pontapé inicial? Eu estou me dispondo a isso. Isso é coisa séria e urgente; é urgentíssimo.
Então eu convido você para trabalharmos no processo de união do povo. Vamos começar por Pernambuco visando um projeto bem concreto: o Rio Ipojuca.
Convido você de Caruaru e cidades localizadas na bacia do Rio Ipojuca para participar de um grande abaixo-assinado a fim de cobrar dos nossos governantes (prefeitos, governador, deputados, e vereadores) a revitalização ou renaturalização, melhor dizendo, do nosso querido e tão maltratado Rio Ipojuca. Certo? Chamo de abaixo assinado, mas vai constar mais de uma listagem de nomes de eleitores a ser feita pela internet. Aguarde. Na próxima sexta- feira (dia 07 de abril de 2017) levaremos ao ar a proposta com os dados para sua adesão. Ok?
Não esqueça: para o Brasil só há uma solução: a união do povo que vai agir através do voto consciente e consequente. Vai mexer no pronto fraco do politico.

O convite está feito. Topa mesmo? Conto com você e sua ação junto aos que o (a) cercam (parentes, amigos, conhecidos). Todos temos que entrar na dança. 

24/03/2017

Cadê a vida?

            A Declaração Universal dos Direitos do Homem fala assim no seu artigo lll: “Todo homem tem direito à vida, à liberdade, e à segurança pessoal”. Bonito, não é?
            Mas, na prática, como isso funciona? Existe no Congresso Nacional um projeto de lei para descriminalizar o aborto que é o maior e mais perverso atentado à vida no seu fazer-se. Descriminalizar o aborto significa: pode matar, não tem problema; é reconhecer, oficialmente, o extermínio de nascituros ou seja: é autorizar a matança indiscriminada de homens e mulheres em processo de gestação.   
            Existe, porventura, compatibilidade entre o direito à vida com seu consequente nascimento e a prática oficializada do aborto? Claro que não.
            E a segurança pessoal com essa bandidagem solta? Como pensar em liberdade se você está refém do marginal? É o que se diz e se constata todos os dias: os homens e mulheres de bem estão por trás de grades de ferro ou muros altos e o bandido, tranquilamente, solto pelas ruas e zona rural do município, já estudando e planejando o novo assalto, o novo crime: Como e onde fará? Qual a vitima da vez? Negoção, hein?!

            Oh meu Brasil, quando serás o MEU BRASIL, e o BRASIL DE TODOS OS BRASILEIROS e não som
ente dos espertalhões e bandidos?!     

17/03/2017

Previdência & Previdência

Achei o comentário de Davi Cardoso, renomado e competente comentarista político de Caruaru, apresentado na Radio Cultura do Nordeste, no Programa Cultura Informa, tão atual  e contundente que suspendo, hoje, meus comentários sobre os Direitos Humanos para mostrar a você a reflexão do citado cronista, com seu consentimento, naturalmente.  


Olha, o tema não poderia ser outro; porque o Brasil inteiro vive, come, dorme, acorda faz o que for da Previdência. E ao que me parece muitas pessoas estão certamente encontrando maneiras e caminhos de fazer com que a Previdência tenha um problema resolvido. Aparentemente você pode até dizer: é difícil, o rombo é grande. E é verdade; o rombo é grande! Solução difícil? Acho que não. Eu acho que tem solução; é só o governo querer fazer. E não precisa mudar nada; não precisa mudar nada porque, a bem da verdade, eu quero fazer uma referencia e dizer o seguinte: que eu entendo tudo e eu acho que os magistrados, eles são diferenciados; não tenha duvida, não vou discutir se eles ganham pouco; deveriam ganhar mais. São pessoas que, na verdade, têm que ser diferenciadas mesmo. Você tem que, verdadeiramente, entender isso. É uma responsabilidade enorme de pessoas que estudaram, investiram, gastaram pra chegar onde chegaram; e ai, de repente, essas pessoas não podem ganhar qualquer salário; tem que ser, realmente, um salário compatível com o investimento e com a responsabilidade. Porque não é fácil ser um promotor público, não é fácil ser um juiz, não é fácil, em síntese, ser um magistrado. Agora, em meio a essa crise, em querer empurrar de goela a baixo que o trabalhador brasileiro não tenha o direito de usufruir com o que contribuiu esticando pra 49 anos de contribuição, isso é um assassinato; eu diria me referindo a Alemanha em Berlim de um filme que tem por ai assim. Isso não existe!
Tem alternativas? Tem! E eu vou dizer quais são. Muito simples. E não são minhas não. Todo mundo sabe disso; agora não fala. Então eu quero me referir aos magistrados dizendo que eu não sou contra a questão salarial; que eles tenham que ganham eu não vou questionar. Agora criar uma emenda como tão querendo pra livrar o ministério público e os magistrados de não entrarem nessa tabela que o governo tá querendo empurrar na população, ai brincadeira! Ai eu não posso dizer, eu não posso imaginar e  dizer diferente. Qual é a diferença do cidadão e do magistrado? Do ponto de critério de justiça, hein? Repito: não sou contra; mas, certamente, eu não posso entender que isso é medida correta. Mas vamos ao que interessa. Cadê a solução? Onde é que tá? Vou mostrar. Oh, atualmente, o que é que a gente tem hoje? A gente tem um sistema ai normal, natural de 60 anos pra mulher, 65 não é? Na questão contribuição 30 anos mulher, 35 é, você tem que contribuir pelo menos 15 anos pra poder ter o direito de se aposentar proporcional a 55 e 60; essa tabela que já existe ai. Pra que mudar? E qual é a solução? Vou dizer: Todo mundo que tem um pouquinho de noção, sabe do que eu vou dizer. Agora o governo faz? Não sei. Mas o povo pode forçar o governo a fazer. É pra isso que existe a revolução; vá pra rua, dê tapa, bala, fazer o que? ... Tem que resolver. O que não pode é lascar o povo mais do que tá lascado; isso a gente não pode aceitar.
Quais são, Davi, os caminhos? Tá conversando muito! Vou dizer: a primeira providencia que tem que se fazer - isso num país sério, de um governo sério, que pense justo - uma revisão geral em todas as aposentadorias; um novo laudo médico sobre cada um. Mas por que isso agora? Por que tem muita gente que se aposentou naquela história: “eu encontrei um esquema”. Tem gente que tá ai dando pulo com um pé só e tá ai aposentado. Então esse não pode continuar recebendo o dinheiro. Isso eu tô falando do ponto de vista nacional.
Segundo ponto: todo mundo sabe disso, todo mundo sabe: cobrar das empresas como as estatais: Banco do Brasil, Caixa, BNP, Bradesco, todas as empresas privadas que devem ao País e não pagam. E se essas empresas não pagam por que é que nós trabalhadores temos que pagar? Se esse dinheiro fosse arrecadado você pode ter certeza que a gente não teria problema em aposentadoria no País; não mexeriam nessas datas estabelecidas, neste tempo estabelecido que é muito mais ... É tranquilo.
Ora você aos 65 anos se aposentar é natural. Você contribui 35 anos. Você usar o meu dinheiro, governo corrupto, (seja lá de qual for), usar o meu dinheiro que eu contribuo durante trinta e cinco anos e eu não poder me aposentar, usufruir do que eu paguei em cinco ou mais, seis ou sete ou oito ou dez anos de expectativa de vida que tenha pela frente!? Como é que eu posso entender que esse governo não é ladrão? Seja qual for ele! Então, pra isso, é preciso que o povo vá pra rua. E ai é aquela história: é tapa, é bala é faca, fazer o que? Senão não vamos resolver isso não.
 O outro ponto, o que é que acontece? Não mais, não mais governo que sempre roubou a previdência - e eu não tô falando desse governo não - eu estou falando de governos que sempre roubaram a previdência - desviando dinheiro do aposentado para outras finalidades. Acabou-se; é isso ai. Não tem outra história. Façam assim que o trabalhador vai viver feliz, em paz, o governo vive em paz.

 Todo o nosso problema, amigos e amigas, está no roubo, na trambicagem, no desvio. Aonde você pensar e imaginar que a policia bate, encontra safadeza, encontra roubo. E olhe que não é uma safadeza pequena não, é um roubo grande, é grande; são valores absurdos! E ai, como é que tudo isso que é uma verdade que eu estou falando... apareça um cristão no mundo, apareça qualquer politico, qualquer senador, qualquer deputado, qualquer vereador, qualquer prefeito, qualquer governador pra dizer que eu tô mentindo nesses pontos aqui, apareça um! Não vão aparecer, por que é verdade o que eu estou dizendo. E com essa receita, um governo sério, eu duvido o povo passar por problema. Agora fazer o que tão querendo fazer ai rapaz,  já não bastam o que roubaram? Ôh, Brasil tenha vergonha nessa cara! É por ai ...            

10/03/2017

Quem pode?

              O artigo II da Declaração Universal dos Direitos do Homem, reza assim no seu parágrafo l: “Todo homem tem capacidade para gozar dos direitos e das liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, região, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.”
            Isso me faz lembrar da palavra de São Tiago no capítulo 2, versículos 15 a 16 de sua carta falando sobre a fé sem obras: “Se seu irmão ou irmã não tiver o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhe disser: “Ide em paz aquecei-vos e saciai-vos”, e não lhes der o necessário para sua manutenção, que proveito haverá nisso?”
            É o caso: você tem capacidade de gozar seus direitos. Mas quem de vocês pode levar a família para passar um final de semana na praia ou em outro ambiente de lazer? Pagar passagem, pagar hotel, pagar refeições, etc... Com que? Seu salário dá para isso? Parabéns; mas o salário do povão, com certeza, não dá.
            E ai? Reconhecem nossos direitos, mas tiram nosso dinheiro. Adianta? É a mesma coisa que oferecer pirulito a uma criança e na hora que ela for colocar na boca, tomar. E ainda falam de liberdade, de democracia, etc. Não é uma piada? E, diga-se de passagem, piada de mau gosto. Repito a expressão de Zezé de Camargo e Luciano: “Tá faltando consciência, tá sobrando paciência.”   

03/03/2017

Perdão, Senhor!

           
Com a quarta-feira de cinzas a Igreja abriu um período litúrgico em que a tônica é o perdão. Todos, católicos e não católicos, todos são convidados a pedir perdão. Não tem essa história de ser ateu ou indiferente não; todos pecamos, todos ajudamos a matar Jesus. Sim, porque ele morreu por todos nós, por cada um de nós. Também pelo ateu ou indiferente, não é gente? Então também o ateu ou indiferente tem contas a acertar com o Pai. Pedir perdão é o caminho adequado. Foi a primeira palavra que Jesus pronunciou ao começar sua missão na terra: Convertei-vos (cf. Mt 4,17). Converter-se é sentir que está errado, que pecou contra Deus, se arrepender e pedir perdão. Perdão para ser readmitido na intimidade do amor de Deus.
            Mas quem não acredita em Deus? Esse precisa pensar mais, estudar mais para descobrir o Eterno e reconciliar sua vida com Ele. Que ele pense direitinho, pois não há outro caminho para ser feliz. Se há outro caminho me apresente, por favor, pois eu não conheço.
            Como seria bom se os governantes do mundo, principalmente os do Brasil, entendessem e acolhessem com carinho e responsabilidade este convite de Jesus feito através da Igreja nesta quaresma: Convertei-vos.  Ai sim, este mundo, este país seriam o que toda a humanidade deseja: um mundo justo, amoroso, pacifico.  Particularmente nós brasileiros iríamos sorrir de felicidade, daquela felicidade permanente, contínua que todos almejamos.
            Alguém poderia dizer: Mas isso já é o Paraíso. Correto, pois o céu começa aqui. É na terra que começamos a construir nossa felicidade definitiva que ocorrerá no nosso convívio com Deus uno e trino no âmbito da eternidade. (Cf. Jo 14,3)

            Vamos nessa?