29/10/2021

Apontando a solução




 Pelo exposto nos dois artigos anteriores creio que já podemos apontar a causa de tanta desigualdade social e de tanto sofrimento que isso gera para todos.

No meu entender a fonte geradora de tudo isso está no próprio povo, sobretudo no povo colocado na marginalidade pela diabólica esperteza dos exploradores.

Quero dizer: já época do antigo patriarcado e na época do surgimento e incremento da industria cresceu cada vez mais a classe dos grandes ricos que para se tornarem tais caprichavam na exploração dos trabalhadores deixando-os com baixos salários (enquanto eles tornavam-se sempre mais ricos).

O mundo da economia foi crescendo cada vez mais e acabou por desencadear e gerar a crise do capitalismo atual. Só percebem e se interessam praticamente por dinheiro.

Esses homens são vistos pelo povo como pessoas de nível superior. E por conta disso e por uma quase inexplicável reação psicológica se coloca em posição de inferioridade aceitando quase automaticamente a colocá-los na liderança política, não tendo dificuldade de escolhê-los para candidatos a cargos eleitorais. E sem maiores exigências os elegem de fato titulares do poder.

E aí haja sofrimento para o próprio povo visto que elegeram administradores e legisladores que normalmente só pensam em enriquecerem sempre mais, puxando sempre de algum modo o dinheiro do povo para aumentar o seu patrimonio. Não lutam pelo bem do povo. Quando fazem qualquer coisa em favor do povo já o fazem interessados no voto e não no bem estar da comunidade.

Mediante tudo o que fica dito chega-se à lamentável conclusão: o povo deu bobeira e criou seus próprios algozes. Isto me faz lembrar o dito do profeta Oseias 4,6: “Por falta de conhecimento meu povo foi destruído”

Agora só vejo uma saída: é o povo mudar o seu modo de agir. E trocar os políticos exploradores por políticos servidores. Pois, político é um empregado do povo. E como tal deve servir ao povo e não se servir do povo.

Essa tarefa de mudar as peças da política só é possível pelo voto. Só você, meu amigo(a) é capaz de fazer isso. Só você e mais ninguém. Se quer bem-estar para você e seus irmãos assuma com responsabilidade e bravura sua posição de eleitor. Repito: só pelo voto temos o poder de recuperar as condições de vida do povo brasileiro.

É trocar as peças!

Veja o próximo artigo tendo informações complementares para lhe dar.

22/10/2021

O que fazer? Qual a solução?

 


Desde a minha infância eu vislumbrei o problema do desconforto humano. No início eu ainda não tinha dominado o traquejo do raciocínio. Mas percebi algo estranho. Por exemplo, me inculcava bastante o fato de ver durante a construção do Projeto de desenvolvimento do Núcleo Colonial do Vale de São Francisco, na época, Comissão do Vale do São Francisco, em Barreiras, Petrolândia PE. Pessoas que chegavam em belos carrões conduzidos por motorista (chofer, na época) especial com conversa bonita enquanto meu pai, e outras pessoas do lugar que andavam de jumento, e as vezes, nem podiam comprar uma cangalha ou uma nova sela para o seu animal. Também não entendia bem porque os mais idosos diziam a seus filhos, genros, ou pessoas outras de seu convívio em tempos de eleição: “Não esqueça de que foi graças ao Dr. Fulano que não morremos de sede ou de fome”.

E outras coisas mais chegavam aos meus ouvidos, coisas que eu já percebi quando era eram boas ou quando eram más. Fui crescendo, crescendo e tudo isso ia pululando no meu juízo.

Comecei a identificar as coisas. Deparei-me com o problema da injustiça social, do desrespeito às pessoas, da imoralidade, e outras coisas mais. Decidi-me dedicar-me a fazer o bem.

Resolvi seguir o caminho do sacerdócio. Pensava eu: sendo padre fica mais fácil fazer o bem.

Fui para o Seminário. Estudei, recebi o presbiterato. Fui nomeado coadjutor da Paróquia de Nossa Senhora do Monte Carmelo em Caruaru PE. Não demorei muito e criei com boa parte da comunidade paroquial uma associação filantrópica com o objetivo de fazer o bem ao povo pobre tendo em vista a luta pela libertação do povo: libertação do pecado (o maior mal da humanidade) e a libertação da injustiça social terrível flagelo e infligido ao povo brasileiro.

Hoje, depois de 52 anos de trabalho levanto a pergunta: Onde está a solução para o grande problema da injustiça que é geradora de tantos outros problemas para o nosso povo?

Veremos no próximo artigo.

15/10/2021

Comunismo, bicho papão dos capitalistas para assombrar e enganar o povo

 Em seu costumeiro habito de enganar o povo os capitalistas, no Brasil, costumam lançar mão do
comunismo para enganar o povo e, assim, consequentemente serem reeleitos. É que o povo em sua maneira cristã de viver sabe do pedido de Nossa Senhora aos pastorinhos em Fátima: “Rezem para o comunismo se acabar e não invadir o mundo”. Os pastorinhos rezaram, o povo rezou e de fato, o comunismo perverso dos tempos de sua origem no mundo acabou-se. Não existe mais aquela barbaridade dos inícios. Isso se acabou e teve seu fim selado pelo papa João Paulo II e o presidente da Rússia Mikhail Gorbatchov. Portanto, o comunismo que ainda existe em alguns lugares do mundo (China, Vietnã, Laos, Coreia do Norte e Cuba) é um comunismo mais leve, mais normal e bem mais civilizado, mais humano. É algo que não mete medo em ninguém.

E é bom notar que quando Nossa Senhora recomendou a oração para acabar o comunismo ela não aprovou e nem recomendou o capitalismo não. Pense nisso!

E é bom lembrar também que o capitalismo é tão ruim quanto o comunismo nos seus moldes antigos. Só que ele mata de maneira aparentemente civilizada mas tão perversa quanto no comunismo.

E no Brasil vinte milhões de pessoas estão passando fome bem como, há uma multidão de gente, morando nas ruas e dormindo nas calçadas. Estão morrendo aos poucos.

E isso não é só fruto do comunismo não. O capitalismo é quem está governando o Brasil atualmente.

Acorda, meu povo! Estão nos enganando!

01/10/2021

Festa no Seminário



Pela primeira vez participei do tríduo da festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira do Seminário do mesmo nome, do qual é padroeira (de 24 a 26/09 de 2021). Festa bonita. Coral bem afinado, liturgia bem executada, boa afluência de público, celebrantes com homilia bem centrada, não esquecendo a participação fraterna de sacerdotes provindos de várias comunidades paroquiais como também de varias comunidades religiosas das quais destaco a OVS (Obra das Vocações Sacerdotais) e a Comunidade Jesus Misericordioso. Entre as pregações proferidas chamou-me particular atenção a homilia do padre Hélder diretor do propedêutico que discorreu de maneira sábia sobre as dores de Maria Santíssima. Discorreu tão bem que me fez repensar meu conceito sobre o assunto. Meu pensamento era: Maria não sofreu dor alguma. Isso porque tendo ela sido concebida sem a mancha do pecado original não tinha porque sofrer visto que a doutrina da Igreja Católica afirma que o sofrimento entrou no mundo por causa do pecado. Não havia portanto motivo para Nossa Senhor sofrer. E eu dizia: a não ser por uma questão de solidariedade com seu filho. Eu vinha inculcado com essa história do profeta Simeão que falou: “uma espada de dor transpassará sua alma” (cf. Lc 2,35). Vejo aí o sofrimento moral, psicológico, e não físico. Ela falou a Jesus menino: “Teu pai e eu estávamos aflitos a sua procura” (Lc 2,48). Sofrimento moral. Vendo seu filho morrer na cruz, sofreu muito com certeza realizando a tal profecia do velho Simeão. Como sabemos que o psicológico atinge o físico fica realmente à vista o sofrimento de Maria. Parabéns para o padre Hélder. Mas até segunda ordem, continuo acreditando que Maria não sofreu as dores do parto. E o digo baseado no fato de que a concepção de Jesus foi miraculosa por ter sido por obra do Espírito Santo. Se houve milagre na concepção por que não poderia haver no nascimento? Lembremo-nos de que Jesus entrou na sala onde estavam os apóstolos, estando as portas fechadas (cf. Jo 20,19).