30/11/2018

E o rei fracassou

No episódio dos reis magos em visita a Jesus menino, o rei Herodes, preocupado com a situação provocada pelo nascimento do novo rei, e consequentemente com medo de perder o trono, falou aos ilustres visitantes que procurassem diligentemente, onde estava o menino Deus e o tempo exato do seu nascimento. E que fizessem também a gentileza de vir informá-lo de tudo. E justificara seu pedido: “é para que eu também vá adorá-lo.”
            Só que o rei estava mentindo. Na realidade ele queria era matar o menino (cf. Mt 2,13)  
            Deus que tudo sabe e tudo pode orienta os magos a não voltarem mais a Herodes e ordenou a José que fugisse com Maria e a criança para o Egito e lá ficasse até segunda ordem. Assim foi salvo o menino Jesus das garras do rei ambicioso e perverso deixando-o com a cara no chão. Mas no seu orgulho brutal Herodes teve e mandou executar esta infeliz ideia. Mandou matar em Belém e suas vizinhanças todos os meninos de dois para baixo (cf. Mt 2,16), mas não conseguiram matar Jesus. Que sobrada!
            Isso nos faz lembrar o que diz o Salmo 2,2-4: “Os reis da terra se insurgem e os poderosos fazem aliança contra Javé e contra seu Ungido: “Vamos quebrar suas correntes e libertar-nos de sua opressão!” Aquele que mora nos céus ri deles, zomba deles Javé.
            E isso aí: quem se levanta contra Deus só vai quebrar a cara!

23/11/2018

Ciência verdadeira


Conta o evangelho de Mateus que quando Jesus nasceu recebeu visita de três cientistas da época: os chamados reis magos, uma vez que faziam parte da casta sacerdotal existente entre os persas e medos. Eram pessoas muito conceituadas que se dedicavam principalmente à adivinhação, astrologia e medicina. 
            Os magos foram anteriormente informados a respeito do nascimento do futuro rei dos judeus, o messias salvador, e sabiam também que, esse salvador era simbolizado por uma estrela (cf. Nm 24,17).
            E aqui vem o que interessa: constatando o sinal de Deus manifestado pela estrela, os estudiosos da astrologia não tiveram dúvida: foram humildemente adorar o filho de Deus, o rei supremo, o salvador do mundo, o messias esperado que acabava de nascer.
            Parabéns a esses cientistas que reconheceram a grandeza de Deus. Isso é ciência verdadeira. Qualquer outra que se apresente contrariando o divino é falsa, é ridícula, não merece aceitação por parte de ninguém. É o caso, por exemplo, daquele astronauta que ao voltar do espaço sideral declarou: “não encontrei Deus por lá”.
            Veja o que são Paulo diz a esse respeito:
            De fato, desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, tais como o seu poder eterno e sua divindade, podem ser contempladas, através da inteligência, nas obras que ele realizou. Os homens, portanto, não têm desculpa, porque, embora conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, perderam-se em raciocínios vazios, e sua mente ficou obscurecida. Pretendendo ser sábios, tornaram-se tolos” (Cf. Rm 1,20-21a)
            Coitado!!! 

16/11/2018

Veja que delicadeza!


Ao saber da gravidez inesperada de sua noiva/esposa sem nenhum contato conjugal com ela, Jose, serenamente baixou a cabeça, refletiu, concluiu e disse para si mesmo: não vou denunciar Maria. Vou deixa-la secretamente.
            Mas claro que José estava sofrendo muito com aquela situação.
            Então Deus, sendo o único responsável pelo acontecido, vendo a situação de José, decidiu, num gesto de bondade e delicadeza divina, acabar com a aflição de José. Mandou um anjo à ele com este recado: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como esposa, porque a criança que ela tem em seu seio vem do Espírito Santo. Ela terá um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados”. (Cf. Mt 1,20-21).
            Que grande delicadeza, hein gente? Veja também quanta humildade para obedecer a Deus. Quanta disponibilidade para assumir sua responsabilidade e nobreza de alma no desempenho de sua função. Parece que ele já tinha escutado e começava a por em pratica o bonito ensinamento de seu filho adotivo: “Tomai sobre vós meu jugo e aprendei comigo, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas” (cf. Mt 11,29).
            Gente, isso é muito bacana! Vale apena imitar.

09/11/2018

Já estão anunciando


Na segunda-feira da semana passada, enquanto esperava o transporte para me conduzir à casa percebi, apesar da pouca visão, que o comércio já se prepara para as festas natalinas. Assim procedem sem considerar a liturgia cristã que começa sua preparação para o natal a partir do primeiro domingo do advento que cai, este ano, no próximo dia dois de dezembro.
            Mas os comerciantes em grande parcela não estão muito interessados em Jesus. O interesse deles é o lado financeiro. É o resultado do lucro que poderão auferir graças à presença de Jesus entre nós.
            Mas quem é esse Jesus? Como é que ele apareceu neste mundo?
            Através de um texto relativamente chato prá gente ler, são Mateus apresenta a origem de Jesus com estas palavras:          “[...] Abraão foi pai de Isaac. Isaac, pai de Jacó. Jacó, pai de Judá e de seus irmãos” (Mt 1,1-2s). Prossegue nessas informações até atingir o número de 42 gerações.
            Agora, o interessante é observar no final da lista quando ele dirá que Jacó foi pai de José. Ele muda o jeito de narrar. Não diz que José foi pai de Jesus, mas sim esposo de Maria da qual nasceu Jesus. (Cf. Mt 1,1-17). 
            Assim Mateus mostra que Jesus é gente como a gente. Ou seja, nasceu dentro do regime da raça humana.
Mas também já deixa uma ressalva: não foi gerado por José. E aí já entra o mistério da Encarnação: Jesus foi gerado por Deus através do Divino Espirito Santo (cf. Mt 1,18). Isso significa que Jesus é simultaneamente, homem e Deus. 
            Entender esse mistério não é fácil. Mas é verdade. É bastante pensar em sua função neste mundo: salvar a humanidade (cf. Jo 1,29).
Ele precisava ser homem para poder representar a humanidade no ato de pedir perdão a Deus pelos pecados do ser humano. Mas precisava também ser da condição divina para, por assim dizer, “ter moral” diante do Pai eterno.
            Se o comercio, em busca de bens materiais se prepara tão bem para o natal, como devemos agir nós em vista dos bens espirituais que duram eternamente?      


05/11/2018

Vamos torcer!


O presidente eleito do Brasil no lindo slogan – Deus acima de todos – numa atitude de belo testemunho de fé e, com certeza como tática eficaz para conquista de votos do povo brasileiro e ainda com outras declarações contundentes conseguiu a sua vitória.
Compete agora a todos os brasileiros (quem votou e quem não votou nele) torcer e orar para que cresça cada vez mais na fé e concretize em seus atos administrativos as exigências dessa fé.
Uma das primeiras coisas que a fé exige de nós é a educação religiosa dos filhos por parte de seus pais e consequentemente, por parte da sociedade (cf. Dt 6,4-9). E aí entra de cheio o papel da educação: colocar aulas de formação religiosa. Isso é fundamental para um país que quer caminhar com Deus.
E essa história de Estado laico não tem futuro. O Estado é laico, mas o povo é religioso. Somos uma sociedade de crentes. E o governo é para servir ao povo, e não para enfiar ideias extravagantes na comunidade.    
            Dai já desponta a prioridade na esfera da educação. Pode ser um tipo de ensinamento ecumênico, ou seja, ensinamento daquilo que é essencial deixando de lado as particularidades de cada religião. Assim evita-se a multiplicidade de professores.
            A vivencia da fé já é um grande fator de controle da violência, pois quem leva a sério a fé não vai se passar para assassino, ladrão, estuprador, desrespeito a mulher, índios, negros, LGB. Desaparece a corrupção, pois, com Deus tudo corre muito bem.
            Começando por aí, o presidente eleito começa muito bem. Pois, “O Senhor é quem governa todas as nações” (Cf. Sl 113,4).