17/10/2014

Graça de Deus

Já conversei, aqui, sobre a graça santificante como sendo um alimento muito especial. Quero, hoje, voltar ao assunto.
            Tenho um serviço de orientação para a saúde fundamentado na medicina alternativa, especialmente na Unibiótica e gosto de iniciar minha série de palestras dizendo o seguinte: Existem três condições básicas para termos saúde: união com Deus, mente positiva e sangue limpo. O detentor destas três condições tem, sem sombra de dúvidas, saúde plena.
            Falo, hoje, da graça; depois falarei das outras.
            Veja bem: graça é vida de Deus em nós. Mas ela não está em nós no sentido de sermos um deposito que a guarda, não. Graça é componente da nossa vida. Falo vida integral, vida completa. Nossa alma é vida do corpo, perfaz com ele um só ser. Portanto, está incompleta a expressão que usamos normalmente: “O homem é um ser composto de corpo e alma”, não; o homem é um ser composto de Corpo, Alma e Graça. Tanto isso é verdade que, quando o homem pecou, de certa maneira Deus não se conteve; prometeu imediatamente um Salvador (cf. Gn 3,15). É que Ele viu que o homem estava alterado na totalidade do seu Ser. O homem estava quebrado, estava lhe faltando algo que o plenificasse como gente. Sim, porque Deus fez o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1,27). E ser imagem e semelhança de Deus implica, em si, a graça. Ou seja: o homem tem que ser santo para corresponder ao modelo divino; noutras palavras: sem a Graça o homem não o é em plenitude.
            Tudo isto podemos confirmar mediante o Catecismo da Igreja Católica que, citando o Concílio de Trento e o Vaticano II assim se expressa... “ nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram constituídos em um estado de santidade e de justiça original. Esta graça da santidade original era uma participação da vida divina” (Cf. CIC 37.5). E São Paulo nos traz esta informação: “Nele (Deus) vivemos, nos movemos e existimos” (At 17,23-28).
            Então, veja: viver na graça santificante não é coisa pra padre e nem pra freira não. É coisa para toda a humanidade, para todo ser humano inclusive você que lê estas linhas.  

Concorda comigo? É isso aí! Ser homem (ou ser mulher) é ser santo ou santa. A graça faz parte essencial do que é ser gente. 

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