Seu Santino vivia bem com sua
mercearia, mantendo a família com o seu comercio. Um dia chego à sua casa e... cadê
a mercearia! Fechada. Perguntei: que é que é isso, seu Santino, fechou sua
mercearia? E ele: fechei, Pe. Guilherme; fui assaltado três vezes e, por pouco,
não me mataram.
Celebrando
u’a Missa na zona rural, senti falta de galinhas no terreiro da casa. Então perguntei:
vocês, por aqui, não criam galinhas, não? E a resposta do pessoal: ah, Pe.
Guilherme os ladrões não deixam não; levam tudo.
Há poucos
dias, em Malhada de Pedra u’a moça comprou uma Biz para servir-lhe de condução
para a faculdade e, dentro de pouco tempo, os marginais tomaram.
Dentro de
quinze dias apenas, também em Malhada de Pedra, roubaram o mercadinho de seu
Laercio duas vezes.
Levaram há
pouco todos os jerimuns do grupo jovem no MOBESC, e mais um carro-de-mão.
Alguns ladrões
assaltaram uma fazenda. Levaram umas cabeças de gado e deixaram, na cancela,
este bilhete para o fazendeiro: “Estamos indo embora; mas voltaremos, depois,
para levar o resto”. Já pensou que cara-de-pau?
Alguém me
informou, há pouco, que em certa rua, numa determinada cidade, toda a família
estava conversando, alegremente, na calçada da casa. Chegaram alguns garotos,
renderam a todos, entraram na casa do homem e levaram tudo quanto quiseram.
Casos como
esses conhecemos aos montes, não é verdade?
Então
perguntamos nós: como trabalhar desse jeito? Tudo que se produz os outros
levam! Não dá mesmo.
Mas se não
trabalhar o que acontecerá? É hora de se perguntar: Cadê a autoridade desse
país? Cadê os homens e as mulheres que nós elegemos? (Talvez alguém esteja dizendo: estão por aí
roubando também).
E agora o que
vai ser de nós? Para quem apelar? Onde está a solução? E eu digo, sem medo de
errar: a solução está em nós mesmos. Vamos em busca dela. É preciso pensar e agir juntos. Vamos trocando
ideias. Com certeza a solução chegará.
Vamos
trabalhar. Já existe uma esperança no ar.
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