Quando convidamos a todos para ser felizes, estamos convidando àquilo que, de cara, trás uma sensação de esquisitice: sede de santidade. Existe aquela conhecida expressão por parte daqueles que preferem permanecer nessa vida de mediocridade: fulano só quer ser o santo, ou também, está chegando o santinho. Pensa irmão! O indivíduo não tem coragem de ser bom e procura se sair com essa!
Sempre tem alguém que me aborda com tal expressão. Eu simplesmente respondo: Oi! E você não quer ser santo não? Então quer ser o quê? Pois ser santo é a vocação de todos nós. Foi o Senhor Deus que nos falou: “Sereis santos, por que eu O Senhor vosso Deus, Sou Santo”(cf. Lv 20, 7; 1Pd 1, 16).
Eu quando decidi escrever essas linhas, lembrei-me das palavras de Tanquerey, grande mestre de ascética e mistica, aludindo ao que falou São João em 1Jo 2,16: “Porque tudo o que há no mundo – a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida – não procede do Pai, mas do mundo.”
É como coisas fincadas desde o início em nossa natureza humana, em nós implantadas graças ao pecado de Adão e Eva, o tal pecado original. São sombras que nos geram os sete pecados capitais, que por sua vez podem gerar outras formas de pecado.
Então, na busca pela santidade, o primeiro grande tropeço é resolver essa parada dos pecados capitais. Com ação firme, focando a pessoa de Jesus Cristo, tudo vai dar certo. É um esforço permanente que realizamos focando sempre Jesus e integrando-se a sua força. Pois Ele disse: “sem mim nada podereis fazer”(cf. Jo 15, 5).
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