22/01/2016

Ladrão & Ladrão: qual dos dois?

                       
A experiência do dia a dia nos mostra a presença de dois tipos de ladrão entre nós brasileiros: é o ladrão pobre e o ladrão rico (o tal ladrão de gravata). O ladrão pobre, aquele que rouba um publico mais próximo dele (galinhas, produtos da roça, dinheiro, veículos e às vezes, banco), parece que incomoda mais o cidadão comum, gente mais próxima dele. O ladrão rico (o de gravata) prejudica a nação inteira. É o que dizem os pesquisadores. Pois, o roubo dele se situa mais na faixa de milhões, bilhões, e se brincar, até trilhões de reais. E isso repercute na nação inteira, que, por vezes, é penalizada discretamente pelo acréscimo de mais um imposto para compensar o rombo infligido ao país. É danado! Mas acontece.  

            E aí vem a pergunta: ladrão pobre e ladrão rico, qual dos dois preferir? Claro que nenhum, não é verdade? Só que, como diz o ditado “ruim por ruim vote em mim”: eu voto no ladrão pobre. E por que voto nele? É porque o dinheiro que o pobre rouba é gasto aqui mesmo entre nós; e o dinheiro que o rico rouba é levado para fora do Brasil; é depositado em bancos estrangeiros. É, portanto, um dinheiro que sai do nosso cofre  para o cofre do vizinho. Já pensou?
            Então, ladrão não queremos nenhum; mas já que existe opto pelo ladrão pobre. Ele faz menos mal. O ladrão rico é simplesmente detestável. Detestável com todas as letras maiúsculas. Ele descapitaliza o nosso país. Droga! 

15/01/2016

Ladrão, ser contraditório

Já tenho dito em conversas rotineiras que sou fã do ladrão. Veja bem: fã do ladrão, não da roubalheira que ele apronta. E porque admiro o ladrão? É por sua inteligência e sua coragem. Já pensou o cara calcular tudo e programar de maneira que dá tudo certo? Alguém me falou que, em Recife, eles calculam direitinho para pegar todos os sinais da Avenida Agamenon Magalhães abertos na hora da fuga. Isso não é talento? Claro que é. E o esquema que montam para assaltar o banco? Conversam e convencem todo o pessoal necessário para facilitar a operação.  É o vigilante, o funcionário do banco, o policial... levam a todos eles no papo e o assalto é bem sucedido! Não acha você que é muita coragem e ousadia? Portanto, parabéns para o ladrão.
Agora tem uma coisa: tenho horror ao ladrão que mata a pessoa que ele assalta. Isso é covardia e burrice. Como é que eu vou extinguir a minha fonte de renda? Sim, as pessoas assaltadas são fonte de renda para ele. Matar é acabar com uma das suas fontes de recursos. Aí você pode dizer: não, ele só mata a quem reage. E eu digo: não, às vezes, eles matam simplesmente porque a pessoa os conhece. Nas duas situações eu simplesmente vejo um grande ato de burrice e covardia. Ele tinha era que deixar sua vitima viva para, trabalhando, conseguir mais dinheiro para ele roubar depois de um certo tempo. Era só deixar o cidadão se reabastecer. E, no caso de reação ele tinha era que usar a inteligência acima exaltada para contornar a situação. Matar, nunca!!!

Então, aqui, em vez de elogio, apresento minha repulsa e digo: seja homem rapaz! Matar é pura covardia e burrice, repito. Assim você perde dinheiro, perde a estima da sociedade e ainda se arrisca a ser preso. E lembro que Deus rejeita você. (cf. Sl 5,7). Isso é lá negócio?!!

18/12/2015

Ladrão, coisa esquisita!

Certa vez, conversando com um amigo, ele assim me falou: Guilherme, o ladrão é coisa indispensável para a vida da sociedade. Por que você diz isso, perguntei? E ele:  o ladrão é indispensável para o funcionamento do comercio. Sem ele ninguém compraria uma porta, um ferrolho, uma fechadura; não haveria emprego para policial e seguranças; advogado não ganharia dinheiro; juiz também não tinha vez. Até o banco sofreria as consequências, pois, o povo deixaria de depositar o dinheiro no banco para guarda-lo debaixo do colchão. (Até eu me lembro que antigamente os gerentes de banco imploravam para as pessoas depositarem dinheiro e ainda pagavam um certo percentual ao depositante. Hoje eles fazem é cobrar da gente).
            Outra vez, comentando o mesmo assunto com um juiz amigo ele me disse: “é, Pe. Guilherme, o ladrão é um mal necessário”.  
            Você concorda com isso? Eu não concordo. Não creio que o ser humano, para viver bem, feliz e praticando o bem tenha que ser impelido por agente do mal.
Acho que o homem gosta de viver bem sendo alegre e feliz; e uma casa bem ajeitada, confortável faz parte do conjunto de ser feliz. O homem, com certeza, sem ladrão ou qualquer tipo de violento, saberia e aceitaria se compor muito bem. Não é possível que ele, um ser de tamanha grandeza e dignidade aceitasse viver de qualquer jeito. Seria fraqueza demais.     
Inclusive, é o que insinua a Palavra de Deus na orientação para a construção do templo: casa bem feita e bonita (cf. 1Rs 6-8). Davi, por sua vez, nos informa a respeito de seu suntuoso palácio construído com madeira de cedro (cf. 1Cro 17,1).

Decididamente: a sociedade, para viver bem, não precisa de ladrão; precisa é de conversão. Ladrão é excrecência! 

11/12/2015

Como trabalhar desse jeito?

            
Seu Manoel vivia tranquilo, feliz, tocando seu mercadinho. Depois de um certo tempo de ausência, me encontro com ele e digo: oh, como vai seu Manoel?  E o mercadinho como está? Ele me responde: fechei, Pe. Guilherme. E eu, espantado, pergunto: fechou!? Mas por que, seu Manoel? E ele: fui assaltado cinco vezes, Pe. Guilherme. E eu...
Seu Santino vivia bem com sua mercearia, mantendo a família com o seu comercio. Um dia chego à sua casa e... cadê a mercearia! Fechada. Perguntei: que é que é isso, seu Santino, fechou sua mercearia? E ele: fechei, Pe. Guilherme; fui assaltado três vezes e, por pouco, não me mataram.
            Celebrando u’a Missa na zona rural, senti falta de galinhas no terreiro da casa. Então perguntei: vocês, por aqui, não criam galinhas, não? E a resposta do pessoal: ah, Pe. Guilherme os ladrões não deixam não; levam tudo.
            Há poucos dias, em Malhada de Pedra u’a moça comprou uma Biz para servir-lhe de condução para a faculdade e, dentro de pouco tempo, os marginais tomaram.
            Dentro de quinze dias apenas, também em Malhada de Pedra, roubaram o mercadinho de seu Laercio duas vezes.
            Levaram há pouco todos os jerimuns do grupo jovem no MOBESC, e mais um carro-de-mão.
            Alguns ladrões assaltaram uma fazenda. Levaram umas cabeças de gado e deixaram, na cancela, este bilhete para o fazendeiro: “Estamos indo embora; mas voltaremos, depois, para levar o resto”. Já pensou que cara-de-pau?
            Alguém me informou, há pouco, que em certa rua, numa determinada cidade, toda a família estava conversando, alegremente, na calçada da casa. Chegaram alguns garotos, renderam a todos, entraram na casa do homem e levaram tudo quanto quiseram.
            Casos como esses conhecemos aos montes, não é verdade?
            Então perguntamos nós: como trabalhar desse jeito? Tudo que se produz os outros levam! Não dá mesmo.
            Mas se não trabalhar o que acontecerá? É hora de se perguntar: Cadê a autoridade desse país? Cadê os homens e as mulheres que nós elegemos?  (Talvez alguém esteja dizendo: estão por aí roubando também).
            E agora o que vai ser de nós? Para quem apelar? Onde está a solução? E eu digo, sem medo de errar: a solução está em nós mesmos. Vamos em busca dela.  É preciso pensar e agir juntos. Vamos trocando ideias. Com certeza a solução chegará.

            Vamos trabalhar. Já existe uma esperança no ar. 

27/11/2015

Estão errando o alvo, meninas.


           
Estou informado dos acontecimentos levados a efeito por diferentes grupos de mulheres (e dos que formam o grupo LGBT também), no Brasil e no exterior, protestando, segundo elas, em favor dos direitos da mulher. E colocam entre esses direitos, o direito a uma sexualidade promiscua, o direito de abortar e nem sei o quê mais. E adotam como alvo de suas reinvindicações a Igreja Católica tendo, como foco principal a pessoa do papa, visto ser ele autoridade maior da mesma entre nós. 
            Acontece, porém, minhas filhas (posso falar assim, pois já tenho sete e oito anos e sou padre) que vocês estão completamente equivocadas. O preceito de guardar a castidade e de não matar não veem de Igreja e nem do Papa. É ordem de Deus. Veja o que diz o Êxodo 20,13: “Não matarás” (notem que aborto é matar uma criança inocente e indefesa) e o Êxodo 20,16: “Não cometerás adultério”. E são Paulo acrescenta: “O corpo não é para a prostituição, mas sim, para o Senhor (...); Quem se entrega à prostituição peca contra seu próprio corpo (cf. 1Cor 6,12.18)”.
            Portanto, é de Deus que vocês devem cobrar os tais direitos (mas, eu entendo:  vocês vão ao papa porque sabem que ele é o representante de Deus, neste mundo).  Só que esses direitos, na verdade, não existem, como acabamos de ver nos textos citados. Ninguém tem o direito de fazer o que está errado. Vejam o que diz o livro do Eclesiástico:  “A ninguém Deus deu a permissão de pecar” (Cf. Eclo 45,20) .
            Então, o que vocês devem fazer é pensar melhor e acatar a ordem divina. Vejam o que Jesus fala pra vocês: “ Estou batendo a porta. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e, juntos faremos a refeição” ( cf. Ap 3,20).
            Vocês sabem o que isto quer dizer meninas? Que Jesus está “doidinho” para se tornar amigos de vocês. Aliás, Ele já o é, mas aguarda ansiosamente, que vocês abram a porta do coração e lhe digam: Entra, Jesus, e toma conta de todo o meu ser.   Aceito seu convite de amor.
            Aí sim. Vocês acertaram o alvo e a reinvindicação correta.
            Agora é só amar e amar eternamente. O amor de Jesus dá, com sobra, para toda a humanidade; dá pra vocês e dá pra todos nós. Vocês já pensaram o que é passar uma vida que não se acaba, uma vida eterna na intimidade amorosa de um Deus infinitamente sábio, poderoso e amoroso? É o que Jesus guardou pra vocês. Claro que não vão desperdiçar tamanha oferta! A hora é esta gente!

            Aqui pra nós, também eu quero ser amigo e irmão de vocês!  Tá bom? Obá! 

04/09/2015

Parabéns, Vereadores de Caruaru.

Meu irmão de fé e ministério – Padre Luis Eduardo – esteve na Câmara de vereadores desta cidade (Caruaru) no dia primeiro de setembro, quando os nossos edis deveriam apreciar e aprovar ou desaprovar o veto do prefeito à decisão da Câmara que rejeitou, no dia 18 de junho próximo passado, o desqualificado projeto de lei que alguns políticos de pouca qualidade estão querendo empurrar de goela abaixo na sociedade brasileira, em total desrespeito a Deus criador, mantenedor e administrador de tudo e ao povo brasileiro. Nossos vereadores agiram de maneira correta e firme tanto na primeira como na segunda vez que apreciaram o famigerado projeto de lei “ideologia de gênero”. Acho bacana a maneira clara, direta e decidida como disseram não ao veto do prefeito à decisão anterior da edilidade. Pobre do nosso prefeito que, em atitude conivente com a maldade escorregou feiamente inclusive na apresentação de justificativas equivocadas. Mas deixemos isso pra lá. O importante é o que os representantes do povo fizeram: rejeitaram a iniquidade que queriam instalar em nossas escolas; iniquidade que com certeza, só iria perturbar todo mundo (pais de família, professores...) e desajustar nossas crianças e adolescentes.
            Quero enfatizar, em especial, a palavra do vereador Lula Torre, apoiada explicita ou implicitamente por seus pares: “Deus não mandou Jesus já adulto para exercer o seu papel de Salvador; fê-lo nascer criança para ser criado e educado em uma família, em clara demonstração de que é a família a responsável pela educação plena da criança”. A escola, que é verdadeira escola, ajuda a família.

            Lamentavelmente, hoje, por imposição de um governo sem Deus, muitas escolas estão é deturpando a formação das crianças, sobretudo em matéria de sexualidade. Parabéns especiais ao Lula Torres. Afinal de contas, Deus é que é a verdadeira autoridade, o verdadeiro governo do mundo; o Brasil faz do mundo. Deus é que é o referencial. “Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom” (Gn 1,31). 

21/08/2015

Perderam o juízo, foi?

           
 Neste artigo quero me dirigir, de modo especial, aos políticos brasileiros.
            Meus amigos, que história é essa de estarem, ultimamente, assumindo atitudes contrárias a verdade clara e explicita da natureza? Entre outras, quero me referir à tal “ideologia de gênero”. Mexer até com o sexo das pessoas?
            Querem determinar que menino não é menino, que menina não é menina? São apenas crianças que, ao crescerem, escolherão a que sexo querem pertencer? Quem escolhe ser homem vai ser homem, quem quer ser mulher vai ser mulher. O médico fará a adaptação necessária para a criatura se adequar à condição do sexo que escolheu.   Que beleza!!! Dá vontade de perguntar: vão fabricar órgãos de plástico, borracha ou silicone para fazer do homem mulher e vice-e-versa? Como conseguirá um útero de borracha desenvolver uma criança? E o elemento fecundador por parte de quem não foi preparado pelo criador para tal função? Genitália artificial consegue fecundar um óvulo natural ou artificial? O doutor consegue colocar a vida em órgãos que não são originais? Vão tentar pedir ou comprar das pessoas normais a semente da vida? Essa semente se adapta a um órgão de silicone? Então como é que é?   
            Claro que tudo isso é pura utopia mirabolante (dá vontade de dizer: é mais que imbecilidade). Não tem cabimento. Acho que os irracionais estão mangando de nossos políticos que admitem e querem botar em pratica esta excrescência mental.
            Por favor, senhores políticos, deixem de fazer vergonha ao povo brasileiro! Ninguém merece isso não!
            Gente, isto que chamamos de natureza é o conjunto das coisas existentes criadas por um Ser Supremo e que só Ele tem poder para isso. O Ser humano (você) é uma peça componente dessa natureza. O que o homem tem que fazer é exercer bem o seu papel dentro deste conjunto universal. Papel que deve ser feito com inteligência e responsabilidade correspondentes à sua natureza humana. Sendo o único ser deste mundo dotado de inteligência, vontade e liberdade, ele assim deve proceder e isso está claro à nossa capacidade de raciocinar. É seguir a lógica da natureza manifestada na individualidade solidária de cada ser existente. O homem é o rei da natureza. Para quem acredita e aceita a Bíblia Sagrada sabe que lá está escrito: “Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e tudo o que vive e se move sobre a terra (cf. Gn 1,28). E acrescenta o Genesis no capitulo 2, 15:  “O Senhor Deus tomou o ser humano e o colocou no jardim de Éden, para que o cultivasse e guardasse.” Então veja bem: submeter  e dominar a terra significa compreender, respeitar, administrar de maneira positiva, construtiva, coerente com a finalidade para a qual Deus lhe entregou (alimentos e, se precisar, remédios. [Cf. Gn 1,29; Ecl 38,4; Ap 22,2]) e não agredir, estragar, mudar a sua constituição interna. Fazer o que estão fazendo e querem fazer é um contra-senso, é a inversão do que se deve fazer a partir da objetividade natural das coisas e, para quem aceita a Revelação, do próprio mandamento divino.
            Eu gostaria de lembrar que a verdade si impõe por se mesma; não depende do que alguém pensa ou deixa de pensar. Não; ontologicamente a coisa é assim e acabou. Mexer na ontologia do ser é simplesmente estragar e, com isso, prejudicar a todos. Pense, por exemplo, nos transgênicos; simplesmente uma catástrofe para a saúde humana.
            Perdoem-me os que discordam. Mas insisto: a verdade não depende do que eu ou você pensa. Ela é e acabou.

            Então, por favor, deixem de mexer em área que não é de sua alçada. Sexo é da alçada divina. Deixem que as crianças sejam meninos e meninas, rapazes e moças, homens e mulheres, idosos e idosas. Evitem criar mais transtornos para nossa sociedade! 
             Por favor, ok?!!!