12/02/2016

Ladrão: o que fazer com ele?



           
Não é justo o povo viver enjaulado por causa de ladrão. É o que está acontecendo: ir à cidade a pé ou de carro, viajar, ir para a zona rural, ir à igreja para a oração, mesmo ficar em casa com a família, tudo dá no mesmo; você está correndo risco, você está sem sossego. Isto é vida, gente? Isso não pode mesmo continuar. Nós temos o direito de viver felizes, sossegados, em paz. E o ladrão não tem direito nenhum de se apossar do que é dos outros. Ele tem mesmo é que trabalhar como qualquer outro cidadão para conseguir seu sustento honesto. Ele deve ser mais um a promover a felicidade da sociedade como um todo e não portador de desgraça para a humanidade. Ele deve ser feliz evitando infelicitar os outros.
            Então, o que fazer com o ladrão? Acã, o primeiro ladrão de que se tem conhecimento através da Bíblia, teve um destino trágico: foi morto por ordem divina, com toda a família e animais. Seus bens foram simplesmente destruídos (cf. Js 7).
            E nós o que faremos? Matar o ladrão? Só Deus tem o poder de dar ou tirar a vida. Então a nossa providencia tem que ser outra. Nossa atitude tem que ser de amor para a recuperação do nosso irmão ladrão.
            Então veja o que penso e que podemos pensar e promover a execução: pedimos (ou ordenamos?) que a autoridade governamental construa, na zona rural, centros de reeducação para ladrões e promotores de outros tipos de violência.  Os doentes (essas pessoas são vitimas de grave distúrbio emocional) ficarão residindo em pequenas casas durante todo o tempo de tratamento (acho que, no mínimo, três anos). Aí eles irão trabalhar em agricultura, criação de animais de pequeno porte (hortaliças, galinha de capoeira, por exemplo) ou outro tipo de trabalho conforme a habilidade do pessoal. Tudo em vista de seu auto-sustento e sustento da família (acabar com essa história de viver às custas do dinheiro da sociedade, sem fazer nada).
            Aí o tratamento consistirá: primeiro, trabalho, como já foi dito; segundo, tratamento médico-psicológico; terceiro, pregação da Palavra de Deus, em vista da conversão do pessoal para Deus e, consequentemente, para o bem deles e da comunidade humana; quarto, estudo acadêmico e de cursos profissionalizantes.
            Passando por esse estágio creio que o ladrão conseguirá sua recuperação.
            Veja você: agindo dessa maneira o governo estará prestando, de verdade, seu serviço de segurança publica. E volta para nós a possibilidade de andarmos tranquilos, vivermos tranquilos, trabalharmos na certeza de usufruir do nosso lucro.

            Você acha que esse projeto é viável? Que pode acontecer mesmo? Penso que sim; só depende de nossa união. Aguardemos o tempo oportuno. Prepare-se.   

05/02/2016

Ladrão: Donde vem?

            
Donde vem o ladrão? Como é que ele aparece? Qual sua origem? Por que escolhe uma atividade tão detestada pela sociedade?
            Estive conversando com algumas pessoas sobre isso. E a resposta unanime foi esta: falta de Deus na vida desses homens. Falta religião e falta educação domestica. Os pais não ensinaram nem uma coisa e nem outra. Então o garoto crescendo de maneira à toa foi descobrindo o que pra ele é mais cômodo e proveitoso: ganhar dinheiro sem fazer força. Simplesmente aramar-se de um pouco de astúcia e uma boa dose de coragem para aplicar o golpe nas pessoas que encontram.
            Considero correto o palpite do pessoal. Porque, de fato, sem Deus tudo se desmantela. É o desastre do pecado. Inclusive a Bíblia Sagrada apresenta, entre os castigos provindos da desobediência a Deus, o ladrão (cf. Dt 28,31s).
            O primeiro ladrão que encontrei citado pela Bíblia se acusa de cobiça (cf. Js 7,21). Cobiçou e roubou.
            Aí você pode perceber que, de fato, o ladrão nasce do pecado pessoal e pecado de quem não o educou direito.
            Olhando para nossa sociedade, hoje, o pecado está superabundante; o ladrão, consequentemente, cresce em número e periculosidade a cada dia.

            Que vamos fazer? Conversaremos no próximo artigo. 

22/01/2016

Ladrão & Ladrão: qual dos dois?

                       
A experiência do dia a dia nos mostra a presença de dois tipos de ladrão entre nós brasileiros: é o ladrão pobre e o ladrão rico (o tal ladrão de gravata). O ladrão pobre, aquele que rouba um publico mais próximo dele (galinhas, produtos da roça, dinheiro, veículos e às vezes, banco), parece que incomoda mais o cidadão comum, gente mais próxima dele. O ladrão rico (o de gravata) prejudica a nação inteira. É o que dizem os pesquisadores. Pois, o roubo dele se situa mais na faixa de milhões, bilhões, e se brincar, até trilhões de reais. E isso repercute na nação inteira, que, por vezes, é penalizada discretamente pelo acréscimo de mais um imposto para compensar o rombo infligido ao país. É danado! Mas acontece.  

            E aí vem a pergunta: ladrão pobre e ladrão rico, qual dos dois preferir? Claro que nenhum, não é verdade? Só que, como diz o ditado “ruim por ruim vote em mim”: eu voto no ladrão pobre. E por que voto nele? É porque o dinheiro que o pobre rouba é gasto aqui mesmo entre nós; e o dinheiro que o rico rouba é levado para fora do Brasil; é depositado em bancos estrangeiros. É, portanto, um dinheiro que sai do nosso cofre  para o cofre do vizinho. Já pensou?
            Então, ladrão não queremos nenhum; mas já que existe opto pelo ladrão pobre. Ele faz menos mal. O ladrão rico é simplesmente detestável. Detestável com todas as letras maiúsculas. Ele descapitaliza o nosso país. Droga! 

15/01/2016

Ladrão, ser contraditório

Já tenho dito em conversas rotineiras que sou fã do ladrão. Veja bem: fã do ladrão, não da roubalheira que ele apronta. E porque admiro o ladrão? É por sua inteligência e sua coragem. Já pensou o cara calcular tudo e programar de maneira que dá tudo certo? Alguém me falou que, em Recife, eles calculam direitinho para pegar todos os sinais da Avenida Agamenon Magalhães abertos na hora da fuga. Isso não é talento? Claro que é. E o esquema que montam para assaltar o banco? Conversam e convencem todo o pessoal necessário para facilitar a operação.  É o vigilante, o funcionário do banco, o policial... levam a todos eles no papo e o assalto é bem sucedido! Não acha você que é muita coragem e ousadia? Portanto, parabéns para o ladrão.
Agora tem uma coisa: tenho horror ao ladrão que mata a pessoa que ele assalta. Isso é covardia e burrice. Como é que eu vou extinguir a minha fonte de renda? Sim, as pessoas assaltadas são fonte de renda para ele. Matar é acabar com uma das suas fontes de recursos. Aí você pode dizer: não, ele só mata a quem reage. E eu digo: não, às vezes, eles matam simplesmente porque a pessoa os conhece. Nas duas situações eu simplesmente vejo um grande ato de burrice e covardia. Ele tinha era que deixar sua vitima viva para, trabalhando, conseguir mais dinheiro para ele roubar depois de um certo tempo. Era só deixar o cidadão se reabastecer. E, no caso de reação ele tinha era que usar a inteligência acima exaltada para contornar a situação. Matar, nunca!!!

Então, aqui, em vez de elogio, apresento minha repulsa e digo: seja homem rapaz! Matar é pura covardia e burrice, repito. Assim você perde dinheiro, perde a estima da sociedade e ainda se arrisca a ser preso. E lembro que Deus rejeita você. (cf. Sl 5,7). Isso é lá negócio?!!

18/12/2015

Ladrão, coisa esquisita!

Certa vez, conversando com um amigo, ele assim me falou: Guilherme, o ladrão é coisa indispensável para a vida da sociedade. Por que você diz isso, perguntei? E ele:  o ladrão é indispensável para o funcionamento do comercio. Sem ele ninguém compraria uma porta, um ferrolho, uma fechadura; não haveria emprego para policial e seguranças; advogado não ganharia dinheiro; juiz também não tinha vez. Até o banco sofreria as consequências, pois, o povo deixaria de depositar o dinheiro no banco para guarda-lo debaixo do colchão. (Até eu me lembro que antigamente os gerentes de banco imploravam para as pessoas depositarem dinheiro e ainda pagavam um certo percentual ao depositante. Hoje eles fazem é cobrar da gente).
            Outra vez, comentando o mesmo assunto com um juiz amigo ele me disse: “é, Pe. Guilherme, o ladrão é um mal necessário”.  
            Você concorda com isso? Eu não concordo. Não creio que o ser humano, para viver bem, feliz e praticando o bem tenha que ser impelido por agente do mal.
Acho que o homem gosta de viver bem sendo alegre e feliz; e uma casa bem ajeitada, confortável faz parte do conjunto de ser feliz. O homem, com certeza, sem ladrão ou qualquer tipo de violento, saberia e aceitaria se compor muito bem. Não é possível que ele, um ser de tamanha grandeza e dignidade aceitasse viver de qualquer jeito. Seria fraqueza demais.     
Inclusive, é o que insinua a Palavra de Deus na orientação para a construção do templo: casa bem feita e bonita (cf. 1Rs 6-8). Davi, por sua vez, nos informa a respeito de seu suntuoso palácio construído com madeira de cedro (cf. 1Cro 17,1).

Decididamente: a sociedade, para viver bem, não precisa de ladrão; precisa é de conversão. Ladrão é excrecência! 

11/12/2015

Como trabalhar desse jeito?

            
Seu Manoel vivia tranquilo, feliz, tocando seu mercadinho. Depois de um certo tempo de ausência, me encontro com ele e digo: oh, como vai seu Manoel?  E o mercadinho como está? Ele me responde: fechei, Pe. Guilherme. E eu, espantado, pergunto: fechou!? Mas por que, seu Manoel? E ele: fui assaltado cinco vezes, Pe. Guilherme. E eu...
Seu Santino vivia bem com sua mercearia, mantendo a família com o seu comercio. Um dia chego à sua casa e... cadê a mercearia! Fechada. Perguntei: que é que é isso, seu Santino, fechou sua mercearia? E ele: fechei, Pe. Guilherme; fui assaltado três vezes e, por pouco, não me mataram.
            Celebrando u’a Missa na zona rural, senti falta de galinhas no terreiro da casa. Então perguntei: vocês, por aqui, não criam galinhas, não? E a resposta do pessoal: ah, Pe. Guilherme os ladrões não deixam não; levam tudo.
            Há poucos dias, em Malhada de Pedra u’a moça comprou uma Biz para servir-lhe de condução para a faculdade e, dentro de pouco tempo, os marginais tomaram.
            Dentro de quinze dias apenas, também em Malhada de Pedra, roubaram o mercadinho de seu Laercio duas vezes.
            Levaram há pouco todos os jerimuns do grupo jovem no MOBESC, e mais um carro-de-mão.
            Alguns ladrões assaltaram uma fazenda. Levaram umas cabeças de gado e deixaram, na cancela, este bilhete para o fazendeiro: “Estamos indo embora; mas voltaremos, depois, para levar o resto”. Já pensou que cara-de-pau?
            Alguém me informou, há pouco, que em certa rua, numa determinada cidade, toda a família estava conversando, alegremente, na calçada da casa. Chegaram alguns garotos, renderam a todos, entraram na casa do homem e levaram tudo quanto quiseram.
            Casos como esses conhecemos aos montes, não é verdade?
            Então perguntamos nós: como trabalhar desse jeito? Tudo que se produz os outros levam! Não dá mesmo.
            Mas se não trabalhar o que acontecerá? É hora de se perguntar: Cadê a autoridade desse país? Cadê os homens e as mulheres que nós elegemos?  (Talvez alguém esteja dizendo: estão por aí roubando também).
            E agora o que vai ser de nós? Para quem apelar? Onde está a solução? E eu digo, sem medo de errar: a solução está em nós mesmos. Vamos em busca dela.  É preciso pensar e agir juntos. Vamos trocando ideias. Com certeza a solução chegará.

            Vamos trabalhar. Já existe uma esperança no ar. 

27/11/2015

Estão errando o alvo, meninas.


           
Estou informado dos acontecimentos levados a efeito por diferentes grupos de mulheres (e dos que formam o grupo LGBT também), no Brasil e no exterior, protestando, segundo elas, em favor dos direitos da mulher. E colocam entre esses direitos, o direito a uma sexualidade promiscua, o direito de abortar e nem sei o quê mais. E adotam como alvo de suas reinvindicações a Igreja Católica tendo, como foco principal a pessoa do papa, visto ser ele autoridade maior da mesma entre nós. 
            Acontece, porém, minhas filhas (posso falar assim, pois já tenho sete e oito anos e sou padre) que vocês estão completamente equivocadas. O preceito de guardar a castidade e de não matar não veem de Igreja e nem do Papa. É ordem de Deus. Veja o que diz o Êxodo 20,13: “Não matarás” (notem que aborto é matar uma criança inocente e indefesa) e o Êxodo 20,16: “Não cometerás adultério”. E são Paulo acrescenta: “O corpo não é para a prostituição, mas sim, para o Senhor (...); Quem se entrega à prostituição peca contra seu próprio corpo (cf. 1Cor 6,12.18)”.
            Portanto, é de Deus que vocês devem cobrar os tais direitos (mas, eu entendo:  vocês vão ao papa porque sabem que ele é o representante de Deus, neste mundo).  Só que esses direitos, na verdade, não existem, como acabamos de ver nos textos citados. Ninguém tem o direito de fazer o que está errado. Vejam o que diz o livro do Eclesiástico:  “A ninguém Deus deu a permissão de pecar” (Cf. Eclo 45,20) .
            Então, o que vocês devem fazer é pensar melhor e acatar a ordem divina. Vejam o que Jesus fala pra vocês: “ Estou batendo a porta. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e, juntos faremos a refeição” ( cf. Ap 3,20).
            Vocês sabem o que isto quer dizer meninas? Que Jesus está “doidinho” para se tornar amigos de vocês. Aliás, Ele já o é, mas aguarda ansiosamente, que vocês abram a porta do coração e lhe digam: Entra, Jesus, e toma conta de todo o meu ser.   Aceito seu convite de amor.
            Aí sim. Vocês acertaram o alvo e a reinvindicação correta.
            Agora é só amar e amar eternamente. O amor de Jesus dá, com sobra, para toda a humanidade; dá pra vocês e dá pra todos nós. Vocês já pensaram o que é passar uma vida que não se acaba, uma vida eterna na intimidade amorosa de um Deus infinitamente sábio, poderoso e amoroso? É o que Jesus guardou pra vocês. Claro que não vão desperdiçar tamanha oferta! A hora é esta gente!

            Aqui pra nós, também eu quero ser amigo e irmão de vocês!  Tá bom? Obá!