17/10/2012

Pare, por favor!



Considerando o que foi escrito no artigo anterior, um pedido me vem à cabeça: Se você bebe, pare, por favor! Se ainda não bebe, parabéns! Não vale a pena começar. Para que estragar esta figura tão bacana que é você? Que graça tem se preparar para gerar um filho doente, problemático, complicado?

Eu sei o que você está pensando: é difícil se manter sóbrio quando se vive numa sociedade tão permissiva, tão condescendente com o que não presta. Vão começar logo a me soltar graça, querer me taxar disso ou daquilo outro... É verdade; nossa sociedade está por demais derrubada. Enfraquecida em seus princípios morais e espirituais; perdeu a força para erguer a bandeira dos valores humanos de maior grandeza e fica patinando na mais vergonhosa cultura, chamando de cultura as maiores expressões de baixezas que se promovem a cada dia com sorriso desmoralizado, sem graça, porque lhe falta a competência para o melhor. E ai de quem se opõe aos promotores de tais coisas!

Pois, bem, é preciso que apareça no meio dessa sociedade desmoralizada, incompetente, alguém (ou alguéns) que tope caminhar de outro jeito. Do jeito correto, humano, espiritual, que traga o selo do divino. E que esta pessoa se lembre disso: você tem pleno direito de ser você. E ninguém tem o direito de influir negativamente sobre você. Você tem o direito de optar e seguir uma boa filosofia de vida. Uma filosofia que esteja à altura de sua dignidade humana, de sua espiritualidade, da grandeza de ser filho de Deus. Deixe que manguem de você, é gloria para você sofrer pela verdade; a verdade é Deus e só Ele vale a pena.

São Pedro já dizia, advertindo seus leitores a viver na fidelidade a Deus: “Se sofreis por causa da justiça, bem-aventurado sois (...) Será melhor que sofrais por praticardes o bem do que praticando o mal”. (cf. 1Pd 3,14.17).

Repito o meu pedido: Se você bebe, por favor, deixe de beber! Se você não bebe, por favor, não comece a beber! Assim agindo você está fincando um ponto de bondade no meio do mundo. Você se torna agradável a Deus (cf. Pr 15,8) e a humanidade inteira vai lhe agradecer.

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