Mas
o que significa estar preso? No nosso entender comum é estar retido em um
presidio, ou campo de concentração, sempre por ordem de alguém, como o vencedor
de uma guerra ou autoridade agindo em nome de uma sociedade que ela representa
no ato da punição. Noutras palavras é alguém que perdeu a liberdade ficando nas
garras do inimigo ou nas garras da lei. Em sentindo mais abrangente é alguém preso
a um tipo de situação que não condiz com a dignidade humana, tanto no aspecto
físico quanto moral da pessoa. Um exemplo típico é o dependente de vícios em
suas variadas apresentações: álcool, fumo, as drogas químicas da atualidade,
também o uso da sexualidade viciosa, por exemplo.
Muitas pessoas são verdadeiras escravas destas situações. E
quando se aprofunda mais no assunto, percebemos que a maior prisão do mundo é a
do pecado. Não adianta cobrir o sol com a peneira. O pecado é a maior prisão do
mundo. O inimigo que nos colocou nesta prisão é sua excelência o Satanás, ou
diabo, ou demônio ou nomeado com a palavra que você queira usar. É aquele que
Jesus intitulou de príncipe deste mundo (Cf. Jo 16, 11) e a ele também se
referiu quando respondeu aos fariseus por ocasião da cura daquele paralítico (Cf.
Mc 2, 1-12).
É exatamente por causa do pecado que acontecem as prisões
visíveis pelos nossos sentidos: o cidadão foi para o presídio (cadeia)
exatamente porque matou alguém, roubou alguém, estuprou alguém e tantas outras
razões que o incriminaram.
É certamente da prisão do pecado que Jesus veio nos arrancar.
“Teus pecados estão perdoados”, falou
ele na sinagoga dirigindo-se ao paralítico que pretendia a cura física. É que
ele sabia que a maior prisão não era a paralisia que o impedia de andar, mas o
pecado. Este é que era o problema maior do rapaz. O problema maior era o pecado
(Cf. Mc 2 e também Lc 13,16; Jo 5, 14).
Portanto, fugir do pecado, das garras de Satanás, é a melhor
opção para o ser humano. Jesus está à disposição para nos ajudar.
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