Conta são Mateus que na hora em
que Jesus foi batizado, Deus assim falou: “Este
é meu filho amado, de quem eu me agrado” (cf. Mt 3,17). Coisa boa não é? É
gostoso ouvir isso de um Pai. Como Jesus se sentiu feliz naquele momento!
Pensemos um pouco: Por que Jesus
foi declarado solenemente ser do agrado do Pai? É porque sempre caprichou em
fazer a vontade D’Ele. Tudo que fazia era do agrado do seu Pai. Dizia ele: “Eu desci dos céus, não para fazer a minha
vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou”(Cf. Jo 6,38).
E na hora decisiva da vida,
depois de orar ao Pai para, se possível, afastar dele aquele sofrimento (o
sofrimento da paixão e morte de cruz), ele concluiu a oração dizendo: “Não aconteça como eu quero, mas como vós
quereis” (cf. Mt 26,39). Foi sempre assim.
Desde a infância colocava o Pai
em primeiro lugar, conforme constatamos na passagem do desencontro da família
ao regressar de Jerusalém. Ele respondeu aos pais que o reencontraram no templo:
“Por que me procuráveis? Não sabeis que devo
estar na casa de meu Pai?” (cf. Lc 2,49). Veja também (cf. Lc 2, 51).
Então? Era assim que Jesus fazia.
E vivia muito feliz.
A essas alturas já podemos
detectar a chaga desta humanidade: Deixamos de obedecer ao Pai, abandonamos as
ordens de nosso Pai celeste.
E Jesus deixou bem claro... “Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (cf. Mt 7,21).
E agora?
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