Considerando o mundo político em que se envolve a
sociedade, a Igreja não tem problema em conviver com qualquer tipo de regime
político, desde que o regime atuante respeite e leve em conta, com seriedade,
três pontos: Deus, a pessoa humana em toda a sua dignidade e a justiça social.
Isso
significa que Deus esteja acima de tudo e de todos. Isso significa que Deus
seja aceito, respeitado, acolhido e adorado em qualquer ambiente social em que
a vida aconteça. Significa também que toda pessoa seja devidamente aceita,
respeitada e amada por todos, sem restrição de cor, sexo, religião, partido
político, etc. Todos nós somos irmãos (Mt 23,8).
Finalmente, significa justiça social, para que cada um
receba, na distribuição de bens, o suficiente para viver plenamente a vida,
durante cada mês que vai passando. Ou seja, sem faltar nada do que precisa.
Levando-se em conta tudo isso, a paz acontece e todo mundo é feliz.
É isso o que Deus quer, é isso o que realiza o seu reino na
terra. Este reino concretiza o que Jesus falou como efeito da unção do Espirito
Santo: proclamar o ano da graça do Senhor (Lc 4,19). O que significa bem-estar
geral para todos.
O regime que age assim, o político que faz isso, é querido
e abraçado pela Igreja. “Quando os justos
governam, alegra-se o povo” (Pr 29,2).
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