05/10/2018

O candidato da Igreja


Tá na cara o candidato da Igreja. É aquele que é o maior político do mundo: Jesus de Nazaré. Foi Ele que disse: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). Vida em abundancia consiste na plenitude da vida espiritual e vida corporal. Você pode ser um santo homem ou uma santa mulher, mas se não tem uma boa alimentação e condição de vida social adequada você não tem vida plena, você não é feliz. Concorda comigo?
            Quando Jesus disse a Pilatos: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36) quis dizer que não era tarefa sua cuidar das organizações necessárias para a vida social acontecer neste mundo. Para isso Ele indicaria pessoas, os governantes para administrar e administrar de maneira adequada. E aí como falou a Pilatos: “nenhum poder terias sobre mim se não tivesse vindo do alto” (Jo 19,11). E são Paulo acrescenta: “Que cada um se submeta às autoridades constituídas. Pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem são instituídas por Deus ” (Rm 13,1). O mesmo Jesus que disse “o meu reino não é deste mundo” ensinou no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso reino...seja feita a vossa vontade” (Mt 6,9-15). Ou seja, Ele quer que todos aceitemos o reino dele “que é amor, justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
            A humanidade tem que caminhar assim para poder ser feliz. É disso que o governante tem que cuidar. Caso contrário ele é um mau governante. E o mau governante gera infelicidade de um povo. É como diz a Bíblia Sagrada: “Quando dominam os justos, o povo se alegra, mas quando governam os ímpios, o povo geme.” (Prov 29,2).
            Aplicando o ensinamento de Jesus ao nosso caso, que estamos para escolher o governante para o Brasil, o critério é: qual o candidato que mais se aproxima do ensinamento de Jesus? Esse é o que deve ser escolhido.
            No momento estamos sem opção, pois nenhum, pelo que vejo e escuto, está dentro do ensinamento do Mestre. Então por ora e tendo que escolher alguém, temos que adotar a filosofia popular: “quem não tem cachorro caça com gato”. Ou mesmo o principio moral que diz: “entre dois males, o menor.” 
Você compreendeu?

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