22/10/2021

O que fazer? Qual a solução?

 


Desde a minha infância eu vislumbrei o problema do desconforto humano. No início eu ainda não tinha dominado o traquejo do raciocínio. Mas percebi algo estranho. Por exemplo, me inculcava bastante o fato de ver durante a construção do Projeto de desenvolvimento do Núcleo Colonial do Vale de São Francisco, na época, Comissão do Vale do São Francisco, em Barreiras, Petrolândia PE. Pessoas que chegavam em belos carrões conduzidos por motorista (chofer, na época) especial com conversa bonita enquanto meu pai, e outras pessoas do lugar que andavam de jumento, e as vezes, nem podiam comprar uma cangalha ou uma nova sela para o seu animal. Também não entendia bem porque os mais idosos diziam a seus filhos, genros, ou pessoas outras de seu convívio em tempos de eleição: “Não esqueça de que foi graças ao Dr. Fulano que não morremos de sede ou de fome”.

E outras coisas mais chegavam aos meus ouvidos, coisas que eu já percebi quando era eram boas ou quando eram más. Fui crescendo, crescendo e tudo isso ia pululando no meu juízo.

Comecei a identificar as coisas. Deparei-me com o problema da injustiça social, do desrespeito às pessoas, da imoralidade, e outras coisas mais. Decidi-me dedicar-me a fazer o bem.

Resolvi seguir o caminho do sacerdócio. Pensava eu: sendo padre fica mais fácil fazer o bem.

Fui para o Seminário. Estudei, recebi o presbiterato. Fui nomeado coadjutor da Paróquia de Nossa Senhora do Monte Carmelo em Caruaru PE. Não demorei muito e criei com boa parte da comunidade paroquial uma associação filantrópica com o objetivo de fazer o bem ao povo pobre tendo em vista a luta pela libertação do povo: libertação do pecado (o maior mal da humanidade) e a libertação da injustiça social terrível flagelo e infligido ao povo brasileiro.

Hoje, depois de 52 anos de trabalho levanto a pergunta: Onde está a solução para o grande problema da injustiça que é geradora de tantos outros problemas para o nosso povo?

Veremos no próximo artigo.

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