18/01/2022

Estranho relacionamento


 Muito me tem chamado a atenção o jeito de se relacionar patrão e empregado quandro se trata do povo e da classe política.

Sabemos que o político é simplesmente um funcionário público, ou seja, um empregado do povo. Através da eleição o povo dá ao eleito o poder e a consequente obrigação de fazer aquilo que o povo quer que seja feito em vista do bem-estar do próprio povo. E a ordem de serviço aponta para aquilo que é mais urgente e necessário. Às vezes até o político reúne o povo para saber o que ele mais deseja para o seu bairro.

Mas ao sair dali ele vai e faz (quando faz) aquilo que mais lhe convém e já em vista de garantir o próximo mandato. E o povo fica no escanteio.

Vamos à um exemplo: O que é mais importante água ou calçamento? O alimento ou a praça?

Sabemos que o alimento brota da terra e que a terra sem água não brota nada. Então cadê os açudes na propriedade do agricultor? Fazem barreiros. Mas barreiro, é como “passar manteiga em venta de gato”. Não dá para nada. Chegou a seca logo ele seca.

E como conservar o capim para o gado, a horta da família e o atendimento a sede? Como o povo vai viver sem a água que produz o alimento? Lembro-me aqui da expressão engraçada do Chico Anísio: “ É o povo? Quero é mais que o povo se exploda!

O que fica muito claro aqui é que o povo não está sabendo dar ordem ao seu empregado. E aí o empregado aproveita e faz bem o que quer do jeito que quer e fim de papo. E ainda tem a “cara de pau” de na próxima eleição comprar o voto do povo.

Não é de dar pena?!

Quem vai ajudar o povo a sair dessa? Eu estou me dispondo a isso e estou procurando quem queira ajudar também. Quem quiser se apresente.

Temos que sair da lama!

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