01/04/2014

Maçonaria II

               
 Voltamos ao tema da Maçonaria abordando um pouco o aspecto moral da organização.
               Como vimos no artigo anterior, a Maçonaria adotou como filosofia o Deísmo, um pensamento que admite a existência de um Deus, mas de um Deus que não se revelou, ou seja, um Deus que nada disse pra nós. Consequentemente é o racionalismo que domina; nada  que não seja do alcance da razão.
                Agora do ponto de vista moral, os maçons adotam a filantropia e a beneficência como atitude básica. E essa filantropia se realiza mais acentuadamente entre eles mesmos. Entretanto, fazem doações, de maneira discreta, anônima a pessoas reconhecidamente carentes ou alguma entidade de cunho nitidamente beneficente. Exemplo: Há anos atrás o MOBESC (Movimento de Bem-Estar Social de Caruaru) promoveu uma campanha em favor da natureza (plantio de arvores) em todo Nordeste brasileiro e quem nos forneceu o combustível para a viagem foi a Maçonaria de Caruaru. Fazem, outrossim, campanhas maiores em favor do que acham importante para a sociedade como um todo. Chegam mesmo a influir nas decisões importantes dos governantes. Tudo dentro de sua visão racionalista, é claro. A ação aí é pra valer mesmo, dê no que der.
Curioso é que, apesar do seu racionalismo a Maçonaria apresenta um pouco de mística no seu ritual interno. Em suas solenidades entram símbolos, sinais, emblemas... Esse conjunto de símbolos e sinais estão alicerçados em ritos das antigas religiões orientais e gregas de mistério, bem assim como, na Bíblia e no Cristianismo ou ainda no uso das corporações dos pedreiros medievais.
É dentro dos ritos de iniciação à Maçonaria que essas simbologias apresentam sua face.
Voltarei ao assunto.

                

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