Como
vimos no artigo anterior, a Maçonaria adotou como filosofia o Deísmo, um
pensamento que admite a existência de um Deus, mas de um Deus que não se
revelou, ou seja, um Deus que nada disse pra nós. Consequentemente é o racionalismo
que domina; nada que não seja do alcance
da razão.
Agora
do ponto de vista moral, os maçons adotam a filantropia e a beneficência como
atitude básica. E essa filantropia se realiza mais acentuadamente entre eles
mesmos. Entretanto, fazem doações, de maneira discreta, anônima a pessoas
reconhecidamente carentes ou alguma entidade de cunho nitidamente beneficente.
Exemplo: Há anos atrás o MOBESC (Movimento de Bem-Estar Social de Caruaru)
promoveu uma campanha em favor da natureza (plantio de arvores) em todo Nordeste
brasileiro e quem nos forneceu o combustível para a viagem foi a Maçonaria de
Caruaru. Fazem, outrossim, campanhas maiores em favor do que acham importante
para a sociedade como um todo. Chegam mesmo a influir nas decisões importantes
dos governantes. Tudo dentro de sua visão racionalista, é claro. A ação aí é
pra valer mesmo, dê no que der.
Curioso é que,
apesar do seu racionalismo a Maçonaria apresenta um pouco de mística no seu
ritual interno. Em suas solenidades entram símbolos, sinais, emblemas... Esse
conjunto de símbolos e sinais estão alicerçados em ritos das antigas religiões orientais
e gregas de mistério, bem assim como, na Bíblia e no Cristianismo ou ainda no
uso das corporações dos pedreiros medievais.
É dentro dos
ritos de iniciação à Maçonaria que essas simbologias apresentam sua face.
Voltarei ao
assunto.
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