08/09/2017

Um povo heroico

Você ainda se lembra do Hino Nacional Brasileiro? Aquele hino que as crianças da escola, no meu tempo de menino, cantavam com muito entusiasmo, em posição de sentido, antes de começar as aulas? Você ainda o conserva na sua memória? Que hino bonito nós temos, não é gente?! Nosso hino diz assim: “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante ...
            Então eu estive pensando a propósito do dia 7 (sete) de setembro que acaba de passar. Pensei assim: Cadê o “povo heroico”? Onde está esse povo? Sim, porque da maneira que estão conduzindo o Brasil, o “povo heroico” já devia ter se manifestado e mostrado, mais uma vez a sua garra. Mas veja o que está acontecendo, por exemplo, aqui mesmo entre nós: Há três meses, eu com um grupo de amigos, organizamos um abaixo-assinado em favor do rio Ipojuca e, para nossa vergonha, ainda não conseguimos nem duas mil assinaturas. E olhe que distribuí pelas igrejas, escolas e faculdades de Caruaru mais de 45 (quarenta e cinco) mil panfletos ensinando direitinho a fazer a assinatura via internet. Cadê o nosso “povo heroico”? Será que os padres, pastores e diretores das escolas não fizeram o serviço direito na distribuição dos panfletos? Será que os (as) alunos (as) jogaram o panfleto fora ao invés de entregar aos pais ou responsáveis? Nem eles mesmos assinaram? Que aconteceu? Parece que o “povo heroico” morreu e não deixou descendentes. Ou será que os seus descendentes estão fugindo a luta contrariando, assim, a afirmação do nosso Hino Nacional? Pois o retrato da indiferença, da apatia, da acomodação está bem claro aí no nosso abaixo-assinado.

            Não pode ser assim não, gente! Por conta dessa nossa acomodação é que os nossos políticos já estão vendendo praticamente, todo o património deste país. São sessenta empresas que estão querendo vender, e são as empresas mais rentáveis do país. Se esse processo de privatização for, realmente efetuado, vamos voltar a ser colônia, a ser escravos e a ficarmos nas mãos de estrangeiros. E assim deixamos de ser o povo livre, o povo da liberdade que conquistamos à margem do rio Ipiranga. É hora do “povo heroico” ressurgir gritar e gritar, de novo, o “brado retumbante” de outrora. Do contrário, o sol da liberdade se apaga. E aí ... Aguente as consequências!

Nenhum comentário: