Depois de
anunciar, em Nazaré, seu programa de vida (Cf. Lc 4, 18-19), Jesus começou, sem
perda de tempo, a pôr em prática o mencionado projeto: pregar o evangelho aos
pobres. Lembro que o pobre ao qual Jesus direciona sua palavra não é,
propriamente, o que tem dificuldades financeiras, mas aquele que, tendo ou não
tendo dinheiro, se coloca na posição humilde de quem depende inteiramente de
Deus; é aquele que está citado em Is 66,2 e Sf 3,12. E o primeiro recado que
Ele passou para seus ouvintes foi:
Aí está:
Nesta primeira cartada, Jesus já apresenta a solução para o mundo inteiro. Se
todos se convertem, desaparece toda a aflição da humanidade. Esta palavra é a
luz que deve conduzir o ser humano (Cf. Sl 19,105). Veja bem: Esta é palavra de
Deus, do Deus que tudo sabe. Ou você acha que tem gente mais sábia do que Deus?
Tem? Existe em qualquer área do conhecimento quem saiba mais do que Deus? Se
existe, traga-me, por favor, para eu conhece-lo. Com certeza vou rir da cara
dele.
Converter-se
é sair de uma vida moralmente errada para uma vida correta. É caminhar de
acordo com a orientação de Jesus que é o “Caminho,
a Verdade e a Vida” (Cf. Jo 14,6). Os políticos convertidos com certeza
diminuiriam o salário deles e aumentariam, de maneira adequada, o salário do
povo. Aliás, eu estou dizendo bobagem: Pois o povo é que é o patrão dos
políticos, por isso o povo é que deveria, como patrão, determinar o salário do
político e de si mesmo. É preciso mesmo inverter os papéis. Quando chegaremos a
isso?
Por essa
pequena reflexão já fica definitivamente demonstrado: Jesus foi e é o maior
político do mundo.
Um comentário:
De fato! Rico conteúdo, boa reflexão! Parabéns!
Postar um comentário