Dando sequencia a série de
qualidades que devem adornar um candidato a um cargo politico indico em segundo
lugar o ajustamento na família e na sociedade. Ele ou ela deve ser gente que
vive bem com as pessoas com as quais se encontra no dia a dia.
Isso tem
toda razão de ser. Imagine o desastre que ocorre em uma família cujo pai é um
desastrado em sua convivência com a esposa ou ela com o marido. Como vão se ater
os filhos dessas pessoas!? Pense por exemplo o caso da infidelidade conjugal.
Alguém pode me dizer que existe um filho de um casal com este problema, feliz?
Estou com 81 (oitenta e um) anos de vida e a ainda não vi um só. Eu sei que
alguém vive bem apesar de tudo. Alguém que procura se ajustar dentro do
desajuste. Mas não é feliz o quanto poderia ser. Ele lá no intimo de seu ser
carrega uma mágoa, uma lacuna que nada pode preencher. É um desajuste que seu
genitor (a) lhe impôs. E daí aquele amargor dentro da família. O amor ai fica
minado, amargurado sem força para florescer em sua plenitude. O mesmo se diga
em relação a filhos de pai alcoólatra, violento e portador de outros defeitos
que ferem o amor e, consequentemente, a alegria de viver naquele ambiente. Os
filhos crescem revoltados, famintos de amor, com o coração cheio de raiva.
Esse
desajuste familiar passa automaticamente para a sociedade que, por sua vez, vai
se corroendo de azedume, aos poucos, atinge níveis intoleráveis, chegando a crimes
os mais absurdos. Sim, por que a sociedade é feita de famílias. Se a família
está doente vai gerar, igualmente uma sociedade doente.
Daí vem a
minha conclusão: eu e você devemos escolher gente ajustada para colocar no
governo em qualquer uma das funções políticas. Do contrário a gente vai chiar.
Veja o que diz a bíblia: Quando os maus
governam, multiplicam-se os crimes. (Pr 29,16).
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