08/03/2019

Reforçando

Os católicos sabem: no início da quaresma (tempo que vai da quarta-feira de cinzas até a sexta-feira santa) a Igreja inicia esse tempo litúrgico com a imposição das cinzas sobre a cabeça do povo que vai à missa nesse dia. Este gesto de impor cinzas sobre o corpo remonta dos tempos do Antigo Testamento que indicava o arrependimento do pecado contra Javé. Lembramos o episódio de quase destruição de Nínive que escapou graças à penitência feita (cf. Jn 3). Também o uso das cinzas ocorreu entre outras personalidades do Antigo Testamento.
No Cristianismo adotou-se este rito desde o início da caminhada da Igreja. A liturgia penitencial impunha cinzas e vestes penitenciais sobre o pessoal que pretendia ser cristão ou mesmo para quem já era cristão que eram absolvidos publicamente nas celebrações de quinta-feira.
            Por essa explicação compreendemos bem o sentido das cinzas em nossa liturgia: é um forte chamado a penitência e à conversão permanente. Daí se vê muito bem que se a pessoa não estiver com a disposição para a conversão e penitencia realizou apenas um gesto folclórico. Essa pessoa mentiu para o povo e para Deus. Cuidado pessoal. Convertei-vos é o grito de guerra que Jesus nos trouxe (cf. Mt 1,15).

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