Observando o calendário dos
acontecimentos sociais quer mundial, quer nacional não encontrei muita ênfase
na promoção da vida. Vi mais a expressão combater a tal doença, tal doença, tal
doença...
Daí surge aquela observação de
peritos em medicina natural: “O Brasil não tem Ministério da Saúde tem Ministério
da doença.” É o que se percebe mesmo:
não se cuida da vida ou seja não se faz um trabalho sério de manutenção da
saúde. Não vejo como praxe normal da medicina (pelo menos no Brasil) o empenho
em orientar as pessoas no sentido de manterem a saúde e não adoecerem. Ao
contrário deixam adoecer para faturarem em cima da doença. Uma prova do descaso
do governo brasileiro sobre a saúde é a liberação louca dos agrotóxicos e
outros venenos na alimentação do povo. Daí vem a lamentável constatação: quanto
mais médicos, quanto mais hospitais quanto mais farmácias, quanto mais
remédios, mais doentes e mais óbitos.
No meu entender o certo seria a medicina
preventiva ensinando o pessoal a manter a saúde e não deixar adoecer.
Simultaneamente o governo deve suspender o uso de inseticidas que mata o povo e
destrói a natureza. Afinal de contas a terra com seu imenso conjunto de
variedade biológica, ecológica e outros componentes foi entregue ao homem para
seu habitat, vivendo uma existência abundante e feliz. Compete ao homem zelar e
usufruir não estragar e sofrer até o extermínio da própria vida. É o que o
criador do mundo nos ordena: O senhor Deus tomou o ser humano e o colocou no
jardim de Éden, para que o cultivasse e guardasse (Gn 2,15); “Faze o que é reto
e bom aos olhos dos Senhor para que sejas feliz”. (Dt 6,18).
Então gente, combater doenças e
aplicar remédios sem promover a vida através de alimentação sadia enriquecida
dos dons naturais é mesmo que passar manteiga em venta de gato.
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