06/08/2020

Grandes ricos, grande miséria!

Reparando bem o desenrolar técnico deste mundo dá pra vislumbrar o futuro da humanidade: simplesmente humanos destruindo humanos. 
          Pensemos um pouco: A fábrica tinha 100 operários. O proprietário adquiriu uma máquina que produz igualmente aos 100 operários ou até mais que isso. Que faz o patrão? Dispensa 96 trabalhadores e deixa só quatro para se revezarem no ligar e desligar da potente máquina. 
        Surge automaticamente a pergunta: como vão viver os 96 ex-trabalhadores se a máquina tomou o emprego deles? As máquinas já ocupam o lugar de centenas de ex-funcionários. Já existem caminhões que apanham e descarregam o lixo sem precisar do trabalhador braçal, e assim por diante. Imaginem vocês, aviões conduzidos por robô que pilota o avião, caixas automáticas para fornecerem as refeições e assim por diante. Robores para fazerem papel de vigilantes...  
        Você pode dizer: isso é muito bom, isso é progresso! E eu pergunto: Progresso matando o povo de fome? Afinal de contas o trabalho é para servir a quem?
         O progresso em tal escala seria perfeito se houvesse partilha, assim o lucro da máquina que produz por 100 homens fosse dividido para os cem e não apenas para o patrão e os quatro funcionários restantes, como o exemplo que citei anteriormente. Aí sim, tudo dava certo, pois todos seriam servidos.
         Essa é a orientação que encontramos na palavra de Deus: “Os cristãos tinham tudo em comum. Não havia necessitados entre eles”(Cf. At 2:37-47). Se preferir pode escrever a palavra pessoas no lugar de cristãos; a ideia permanece a mesma. Agindo assim, a vida humana flui de maneira muito mais agradável.

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