02/08/2020

Tentando esclarecer (final)

 
...Hoje não fecheis o vosso coração. (Cf. Hb 3,7-11)
          Por vezes eu fico pensando: quando será que eu, você, nós vamos deixar de sermos ruins? Quando iremos caprichar em focar o melhor? O que é melhor, o bom ou ruim? Fico a pensar: nossa ânsia de bem-estar aponta na direção do bem. Mas muitas vezes ocorre conosco aquilo que São Paulo cita em sua carta aos Romanos no capítulo 7,14-20. : “Não faço o bem que quero , mas pratico o mal que não quero”.
          Por aí se percebe que há algo desajustado dentro de nós. E isso explica o fato de alguém ter o prazer de ver e conviver com uma esposa e filhos felizes, sorridentes, alegres e, no entanto, optar por alcoolismo que quase por encanto destrói a alegria de todo mundo em casa, na vizinhança e em familiares em geral. Brincadeira, não é gente?
Trocar a casa alegre, feliz de uma esposa e filhos por uma casa triste, amargurada e amedrontada. 
         Por que acontece isso? É o mistério do mal que a teologia denomina pecado original. Queiram ou não queiram ele aí está.
         E qual a solução para isso? Jesus já indicou: Convertei-vos e crede no evangelho. Ou seja: focalize a sua caminhada na vida, no esforço de arrancar de dentro de você essa desgraça que se chama pecado. 
        O evangelho de Jesus é a Luz que aponta o caminho (Cf. Jo 8:12). Oração, vigilância e os sacramentos são o combustível que lhe garantem o sucesso da caminhada (Cf. Mt 26:41). Se todo mundo fizer isso, o mundo se tornará um verdadeiro paraíso. Afinal de contas só o amor resolve essa parada. 
       Quem ama não machuca o irmão. (Cf. 1Cor 13)

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