30/01/2021

Uma correção talvez

 


Aprendi que em matéria de comunicação o importante é se comunicar, é passar a ideia para o outro. Não interessa que o linguajar oficial esteja correto ou não. Comunicou-se está tudo bem.

Mas eu queria chamar a atenção para uma expressão bastante usual mas que não representa a realidade moral e teológica da coisa. Refiro-me a expressão “livre árbitro”.

Percebemos o uso desta expressão no sentido de que você pode fazer tudo o que quer graças ao seu livre arbítrio. Aí eu me deparo com esse texto da Sagrada Escritura que diz:


De fato, a sabedoria do Senhor é grande, pois ele é Todo-poderoso e tudo vê. Seus olhos estão sobre aqueles que o temem, e ele conhece cada ação que o homem realiza. Ele não mandou ninguém se tornar injusto e a ninguém deu permissão para pecar. (cf. Eclo 15,18-20)


Levando-se em consideração esta palavra do livro santo eu concluo que “livre arbítrio” é habilidade de escolher entre coisas boas. Exemplo: Moro na periferia e quero ir ao centro da cidade. Então escolho em ir de bicicleta, ou de moto, ou de ônibus, carro alugado ou mesmo a pé. Isso é um exercício do “libre arbítrio”. Mas escolher entre assaltar o banco tal ou qual isso não é livre arbítrio, é abuso da liberdade. Isso é sair da verdade moral ou teológica.

Verdade é o que está de acordo com a vontade do Criador. O Criador não dá chance para o erro. Começando pelos anjos rebeldes, passando por Adão e Eva e muitas pessoas que optaram pelo abuso da liberdade escolhendo a desobediência a Deus como demonstram várias passagens da Escritura mostrando a pronta reação punitiva por parte da divindade.

A conclusão é esta: “livre arbítrio” é para escolher entre coisas boas. Escolher o mal é abuso não exercício do livre arbítrio. Será que fica claro?

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