Na segunda-feira da semana
passada, enquanto esperava o transporte para me conduzir à casa percebi, apesar
da pouca visão, que o comércio já se prepara para as festas natalinas. Assim
procedem sem considerar a liturgia cristã que começa sua preparação para o
natal a partir do primeiro domingo do advento que cai, este ano, no próximo dia
dois de dezembro.
Mas os comerciantes em grande parcela
não estão muito interessados em Jesus. O interesse deles é o lado financeiro. É
o resultado do lucro que poderão auferir graças à presença de Jesus entre nós.
Mas quem é
esse Jesus? Como é que ele apareceu neste mundo?
Através de
um texto relativamente chato prá gente ler, são Mateus apresenta a origem de
Jesus com estas palavras: “[...] Abraão foi pai de Isaac. Isaac,
pai de Jacó. Jacó, pai de Judá e de seus irmãos” (Mt 1,1-2s). Prossegue
nessas informações até atingir o número de 42 gerações.
Agora, o
interessante é observar no final da lista quando ele dirá que Jacó foi pai de
José. Ele muda o jeito de narrar. Não diz que José foi pai de Jesus, mas sim
esposo de Maria da qual nasceu Jesus. (Cf. Mt 1,1-17).
Assim
Mateus mostra que Jesus é gente como a gente. Ou seja, nasceu dentro do regime
da raça humana.
Mas também já deixa uma ressalva:
não foi gerado por José. E aí já entra o mistério da Encarnação: Jesus foi
gerado por Deus através do Divino Espirito Santo (cf. Mt 1,18). Isso significa
que Jesus é simultaneamente, homem e Deus.
Entender
esse mistério não é fácil. Mas é verdade. É bastante pensar em sua função neste
mundo: salvar a humanidade (cf. Jo 1,29).
Ele precisava ser homem para
poder representar a humanidade no ato de pedir perdão a Deus pelos pecados do
ser humano. Mas precisava também ser da condição divina para, por assim dizer, “ter
moral” diante do Pai eterno.
Se o
comercio, em busca de bens materiais se prepara tão bem para o natal, como
devemos agir nós em vista dos bens espirituais que duram eternamente?
Um comentário:
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