16/11/2018

Veja que delicadeza!


Ao saber da gravidez inesperada de sua noiva/esposa sem nenhum contato conjugal com ela, Jose, serenamente baixou a cabeça, refletiu, concluiu e disse para si mesmo: não vou denunciar Maria. Vou deixa-la secretamente.
            Mas claro que José estava sofrendo muito com aquela situação.
            Então Deus, sendo o único responsável pelo acontecido, vendo a situação de José, decidiu, num gesto de bondade e delicadeza divina, acabar com a aflição de José. Mandou um anjo à ele com este recado: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como esposa, porque a criança que ela tem em seu seio vem do Espírito Santo. Ela terá um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele salvará seu povo de seus pecados”. (Cf. Mt 1,20-21).
            Que grande delicadeza, hein gente? Veja também quanta humildade para obedecer a Deus. Quanta disponibilidade para assumir sua responsabilidade e nobreza de alma no desempenho de sua função. Parece que ele já tinha escutado e começava a por em pratica o bonito ensinamento de seu filho adotivo: “Tomai sobre vós meu jugo e aprendei comigo, porque sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para vossas almas” (cf. Mt 11,29).
            Gente, isso é muito bacana! Vale apena imitar.

09/11/2018

Já estão anunciando


Na segunda-feira da semana passada, enquanto esperava o transporte para me conduzir à casa percebi, apesar da pouca visão, que o comércio já se prepara para as festas natalinas. Assim procedem sem considerar a liturgia cristã que começa sua preparação para o natal a partir do primeiro domingo do advento que cai, este ano, no próximo dia dois de dezembro.
            Mas os comerciantes em grande parcela não estão muito interessados em Jesus. O interesse deles é o lado financeiro. É o resultado do lucro que poderão auferir graças à presença de Jesus entre nós.
            Mas quem é esse Jesus? Como é que ele apareceu neste mundo?
            Através de um texto relativamente chato prá gente ler, são Mateus apresenta a origem de Jesus com estas palavras:          “[...] Abraão foi pai de Isaac. Isaac, pai de Jacó. Jacó, pai de Judá e de seus irmãos” (Mt 1,1-2s). Prossegue nessas informações até atingir o número de 42 gerações.
            Agora, o interessante é observar no final da lista quando ele dirá que Jacó foi pai de José. Ele muda o jeito de narrar. Não diz que José foi pai de Jesus, mas sim esposo de Maria da qual nasceu Jesus. (Cf. Mt 1,1-17). 
            Assim Mateus mostra que Jesus é gente como a gente. Ou seja, nasceu dentro do regime da raça humana.
Mas também já deixa uma ressalva: não foi gerado por José. E aí já entra o mistério da Encarnação: Jesus foi gerado por Deus através do Divino Espirito Santo (cf. Mt 1,18). Isso significa que Jesus é simultaneamente, homem e Deus. 
            Entender esse mistério não é fácil. Mas é verdade. É bastante pensar em sua função neste mundo: salvar a humanidade (cf. Jo 1,29).
Ele precisava ser homem para poder representar a humanidade no ato de pedir perdão a Deus pelos pecados do ser humano. Mas precisava também ser da condição divina para, por assim dizer, “ter moral” diante do Pai eterno.
            Se o comercio, em busca de bens materiais se prepara tão bem para o natal, como devemos agir nós em vista dos bens espirituais que duram eternamente?      


05/11/2018

Vamos torcer!


O presidente eleito do Brasil no lindo slogan – Deus acima de todos – numa atitude de belo testemunho de fé e, com certeza como tática eficaz para conquista de votos do povo brasileiro e ainda com outras declarações contundentes conseguiu a sua vitória.
Compete agora a todos os brasileiros (quem votou e quem não votou nele) torcer e orar para que cresça cada vez mais na fé e concretize em seus atos administrativos as exigências dessa fé.
Uma das primeiras coisas que a fé exige de nós é a educação religiosa dos filhos por parte de seus pais e consequentemente, por parte da sociedade (cf. Dt 6,4-9). E aí entra de cheio o papel da educação: colocar aulas de formação religiosa. Isso é fundamental para um país que quer caminhar com Deus.
E essa história de Estado laico não tem futuro. O Estado é laico, mas o povo é religioso. Somos uma sociedade de crentes. E o governo é para servir ao povo, e não para enfiar ideias extravagantes na comunidade.    
            Dai já desponta a prioridade na esfera da educação. Pode ser um tipo de ensinamento ecumênico, ou seja, ensinamento daquilo que é essencial deixando de lado as particularidades de cada religião. Assim evita-se a multiplicidade de professores.
            A vivencia da fé já é um grande fator de controle da violência, pois quem leva a sério a fé não vai se passar para assassino, ladrão, estuprador, desrespeito a mulher, índios, negros, LGB. Desaparece a corrupção, pois, com Deus tudo corre muito bem.
            Começando por aí, o presidente eleito começa muito bem. Pois, “O Senhor é quem governa todas as nações” (Cf. Sl 113,4).    

26/10/2018

Gente, por favor!

Já escrevi anteriormente sobre o tema dos desentendimentos entre as pessoas por motivações políticas. Entretanto tenho ouvido e visto em comunicações pela internet expressões e atitudes que deixam muito a desejar em matéria de convivência humana. Gente, não esqueçamos que nós estamos apenas para contratar um funcionário para ser o principal administrador do Brasil. Entre os dois senhores que aí estão de mãos estendidas, pleiteando a vaga de presidente da republica simplesmente pedem um emprego como qualquer outro que poderia ser. São homens como nós. Então, por que esse acirramento entre nós a de ponto machucarmos uns aos outros? Pra que essa briga triste? Eles não estão nem aí com a briga da gente. Pensando bem eles devem dar boas gargalhadas vendo a nossa besteira.
            Sua função meu irmão, minha irmã é procurar o melhor para o nosso serviço, serviço que não é só seu e nem meu; mas de todos os brasileiros. Somos um patrão coletivo. Tudo deve ser decidido em função de todos, não só de mim e dos meus familiares ou amigos.
            Então vamos votar e pronto. Sendo eleito o que eu escolher beleza. Mas, sendo o outro o eleito, tudo bem também. Pois, sei que a maioria dos irmãos brasileiros escolheu o outro. Ótimo, acolhê-lo-ei como meu presidente e continuarei com meu bom humor em relação aos outros. Afinal de contas somos todos irmãos (cf. Mt 23,8)). E o dever dos irmãos é amar uns aos outros (cf. Jo 13,34-35).   Raiva, briga, assassinato, não é coisa de Deus. Cuidado, portanto, para não trairmos nosso Mestre. O amor é o bem maior, só ele nos interessa.

19/10/2018

Na hora do voto


Quem acompanhou atentamente os escritos do meu blog, nestas semanas em que tenho procurado esclarecer a problemática política, deve ter percebido a minha indicação sobre o melhor candidato para o bonito cargo de governar o país dentro dos três poderes constituídos: executivo, legislativo e judiciário. Qual o melhor trabalhador, eis a questão. Como não temos o candidato ideal à altura mesmo, o melhor é percebemos quem está mais afinado com a função administrativa.
            Administrar significa tomar conta de algo, de maneira responsável, tendo em vista a realização dos objetivos para os quais foi constituído.  No caso da política o algo é o país, ou o estado, ou o município em vista do bem-estar total da sociedade. Isto envolve as pessoas e toda a natureza (a terra, os vegetais, os animais, a água, o ar, etc) que as cerca contribuindo exatamente para o seu bem-estar.
Então, o candidato que no seu projeto de governo se propõe a isso, é ele que merece o seu voto. De acordo? Boa eleição.     

12/10/2018

Ainda o candidato


         
Considerando o mundo político em que se envolve a sociedade, a Igreja não tem problema em conviver com qualquer tipo de regime político, desde que o regime atuante respeite e leve em conta, com seriedade, três pontos: Deus, a pessoa humana em toda a sua dignidade e a justiça social.
         Isso significa que Deus esteja acima de tudo e de todos. Isso significa que Deus seja aceito, respeitado, acolhido e adorado em qualquer ambiente social em que a vida aconteça. Significa também que toda pessoa seja devidamente aceita, respeitada e amada por todos, sem restrição de cor, sexo, religião, partido político, etc. Todos nós somos irmãos (Mt 23,8).
Finalmente, significa justiça social, para que cada um receba, na distribuição de bens, o suficiente para viver plenamente a vida, durante cada mês que vai passando. Ou seja, sem faltar nada do que precisa. Levando-se em conta tudo isso, a paz acontece e todo mundo é feliz.
É isso o que Deus quer, é isso o que realiza o seu reino na terra. Este reino concretiza o que Jesus falou como efeito da unção do Espirito Santo: proclamar o ano da graça do Senhor (Lc 4,19). O que significa bem-estar geral para todos.
O regime que age assim, o político que faz isso, é querido e abraçado pela Igreja. “Quando os justos governam, alegra-se o povo” (Pr 29,2).

05/10/2018

O candidato da Igreja


Tá na cara o candidato da Igreja. É aquele que é o maior político do mundo: Jesus de Nazaré. Foi Ele que disse: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). Vida em abundancia consiste na plenitude da vida espiritual e vida corporal. Você pode ser um santo homem ou uma santa mulher, mas se não tem uma boa alimentação e condição de vida social adequada você não tem vida plena, você não é feliz. Concorda comigo?
            Quando Jesus disse a Pilatos: “o meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36) quis dizer que não era tarefa sua cuidar das organizações necessárias para a vida social acontecer neste mundo. Para isso Ele indicaria pessoas, os governantes para administrar e administrar de maneira adequada. E aí como falou a Pilatos: “nenhum poder terias sobre mim se não tivesse vindo do alto” (Jo 19,11). E são Paulo acrescenta: “Que cada um se submeta às autoridades constituídas. Pois não há autoridade que não venha de Deus, e as que existem são instituídas por Deus ” (Rm 13,1). O mesmo Jesus que disse “o meu reino não é deste mundo” ensinou no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso reino...seja feita a vossa vontade” (Mt 6,9-15). Ou seja, Ele quer que todos aceitemos o reino dele “que é amor, justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
            A humanidade tem que caminhar assim para poder ser feliz. É disso que o governante tem que cuidar. Caso contrário ele é um mau governante. E o mau governante gera infelicidade de um povo. É como diz a Bíblia Sagrada: “Quando dominam os justos, o povo se alegra, mas quando governam os ímpios, o povo geme.” (Prov 29,2).
            Aplicando o ensinamento de Jesus ao nosso caso, que estamos para escolher o governante para o Brasil, o critério é: qual o candidato que mais se aproxima do ensinamento de Jesus? Esse é o que deve ser escolhido.
            No momento estamos sem opção, pois nenhum, pelo que vejo e escuto, está dentro do ensinamento do Mestre. Então por ora e tendo que escolher alguém, temos que adotar a filosofia popular: “quem não tem cachorro caça com gato”. Ou mesmo o principio moral que diz: “entre dois males, o menor.” 
Você compreendeu?